Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2009

Confraria dos Enófilos da Bairrada entroniza mais 21 novos membros

XXXI Grande Capítulo investe Pais do Amaral como Confrade Honorário

O empresário Miguel Pais do Amaral foi entronizado, no dia 28 de Novembro, Confrade Honorário da Confraria dos Enófilos da Bairrada (CEB), naquele que foi o seu XXXI Grande Capítulo, que mais uma vez se realizou no Palace Hotel do Bussaco.

Este ano, em virtude dos 30 anos da Região Demarcada da Bairrada, o programa começou durante a tarde, em Anadia, com a realização de uma Palestra sobre o tema “Vitivinicultura Competitiva”.

Fernando Castro, presidente da Direcção da CEB, lembrou que cada “Grande Capítulo é o momento com o mais altíssimo significado”, porque é quando a “CEB acolhe os novos membros. É um momento de alegria, de uma família que se multiplica para defender o preciso néctar que é o vinho da Bairrada”.

Ao chegar ao final de mais um ano, e em jeito de balanço, Fernando Castro começou por destacar duas efemérides: o 30º aniversário da fundação da CEB e o 30º aniversário da Demarcação da Região da Bairrada.

Defender, promover e valorizar os vinhos da região da Bairrada foram objectivos que Fernando Castro lembrou, estando na origem da constituição da CEB e sublinhando que são os vinhos que representam o “sector de actividade na região mais antigo, o mais emblemático, o mais empregador, o que regista maior volume de investimento, um dos mais amigos do ambiente e com elevado efeito reprodutor noutros sectores, nomedamente no turístico”.

Por tudo isso, o presidente da CEB lembrou ser altura das pessoas “começarem a lutar pela defesa de interesses. É tempo de acabar com divisionismos”, porque “quanto mais dividimos, mais frágeis somos. Só entrelaçados os elos podem desempenhar a sua força”.

 

Presidente da CEB faz apelo à união

Fernando Castro disse que aquele era um momento de “união e reunião”, para “recuperar o alento para novas jornadas”. Lembrou que ao longo dos 30 anos da Região Demarcada da Bairrada “muitos têm mantido alta a sua bandeira”. A região “evoluiu e renovou-se com este esforço. Só assim a Bairrada poderá continuar a prometer”, terminou, com um “Viva a Bairrada!” e ao seu vinho e um “Ámen”.

Francisco Batel falou pelos novos confrades, referindo que o XXXI Capítulo constitui para os novos membros da CEB “uma honra e uma responsabilidade, com uma dimensão cultural, económica, ética e social”.

Em nome dos velhos confrades falou Dias Cardoso: “A CEB não se limita a este encontro anual. Há toda uma dinâmica fortemente implantada no tecido económico e social da região e um tesouro histórico para desbravar. A Bairrada é das mais belas e ricas terras portuguesas”.

Pais do Amaral disse ter aceite o convite da CEB por dois motivos: “Desde que me lembro de ser apreciador de vinho sou-o da Bairrada e também por uma razão histórica, porque a minha família tem raízes em Anadia”. O novo confrade entende que o vinho “é actualmente em Portugal um dos mais dinâmicos motores da nossa actividade agrícola”.

Além da investidura de Pais do Amaral, como Confrade Honorário, o XXXI Grande Capítulo dos Enófilos da Bairrada entronizou cinco Confrades de Mérito e 15 Confrades Efectivos, num total de 21 novos membros.

 

 

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Sábado, 14 de Novembro de 2009

XXXI Grande Capítulo dos Enófilos da Bairrada

Pais do Amaral entronizado Confrade Honorário dia 28

No próximo dia 28 de Novembro, no Palace Hotel do Bussaco, no Luso, a partir das 19 horas, realizar-se-á o XXXI Grande Capítulo dos Enófilos da Bairrada, que vai ter na sua “mesa de honra” o vinho da região bairradina.

Neste ano em que se completam 30 anos de actividade da Confraria dos Enófilos da Bairrada e da Região Demarcada da Bairrada, além do habitual jantar, com uma ementa vínica “altamente gustativa”, vai ser investido como Confrade Honorário Miguel Pais do Amaral e um conjunto de novos Confrades, incluindo personalidades estrangeiras ligadas ao sector do vinho e da vinha.

Ao completar o 30º aniversário, a Confraria dos Enófilos da Bairrada “ganha” o estatuto da mais antiga do país.

 

Seminário sobre viticultura no Museu do Vinho Bairrada

Nesse mesmo dia, 28 de Novembro, sábado, a partir das 15 horas, no Museu do Vinho Bairrada, em Anadia, a Comissão Vitivinícola da Bairrada promoverá a realização de um Seminário sobre o tema “Viticultura Competitiva”, que contará com a participação de destacados especialistas nacionais e estrangeiros.

 

Novos confrades que vão ser entronizados no dia 28:

Como Confrade Honorário será entronizado Miguel Pais do Amaral.

Os Confrades de Mérito vão ser quatro: Lanfranco Paronetto, René Barbier, Luís Mário Luchetta e Rodrigo Linné Neto.

A Confraria dos Enófilos da Bairrada vai ainda entronizar, no seu XXXI Grande Capítulo, 15 Confrades Efectivos: Acácio de Jesus Seabra Conde, Albano Clemente Alves Moniz, Amândio Manuel Cupido dos Santos, António Gilberto Martins da Costa, Carlos Gomes Nogueira, Cristina Maria Sampaio Azevedo, Élzio Duarte Alecrim, Fernando José Nascimento, Francisco Jorge Batel Marques, Francisco Manuel Meireles de Lemos, João Vasco Ribeiro, Joaquim Miguel Azevedo Alves de Almeida, Jorge Humberto Martins Carvalho, Manuel Alves Ribeiro de Almeida e Pedro Manuel Monteiro Machado.

 

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Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009

Vinhas da Bairrada voltam a concurso pela sexta vez

Iniciativa foi relançada e traz novidades para 2010

A sexta edição do concurso “As Melhores Vinhas da Bairrada” foi lançada em dia de São Martinho, 11 de Novembro, no Museu do Vinho Bairrada, em Anadia, e introduz novidades para estimular a participação de um maior número de viticultores.

A iniciativa parte da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB), em parceria com a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) e tem por objectivo estimular e divulgar o que de melhor se faz na Bairrada em relação à cultura da vinha, na procura de fomentar uma máteria-prima de excelência.

Sendo objectivamente reconhecida a importância deste concurso e o seu contributo para a implementação de boas práticas a nível da viticultura bairradina, “pretende-se agora relançá-lo com novos moldes, em que será dado grande relevo à componente prática e formativa, com acções a desenvolver durante o decorrer do ano agrícola e focadas no vitivinicultor”, explicou João Casaleiro, presidente da Direcção da CVB.

Para a realização deste objectivo, as entidades promotoras do concurso contam com a colaboração activa de empresas que trabalhem para a vitivinicultura, assim como da Caixa de Crédito Agrícola de Anadia, estando já calendarizadas algumas acções, tanto em sala como de campo, a realizar no decorrer do ano vitícola.

 

Acções já agendadas

No dia 13 de Janeiro de 2010, das 9 às 12 horas, na Estação Vitivinícola da Bairrada, em Anadia, será feita uma comunicação pelos Viveiros Pierre Boyer e feita uma demonstração pela J.L.S.P., Lda. de máquina de pré-poda, corta-mato e trituradora.

No dia 24 de Março de 2010, pelas 9 horas, será feita uma apresentação a cargo da Sapec, no auditório do Museu do Vinho Bairrada e às 10.30 horas uma demonstração de máquinas agrícolas.

O concurso “As Melhores Vinhas da Bairrada 2010” pretende, também, como mostra de práticas e resultados, promover o intercâmbio e confronto de ideias, conseguindo que as parcelas candidatas sejam autênticos mostruários de boas práticas agrícolas e promover, muito especialmente, a preservação do património paisagístico, valor que poderá contribuir, de forma decisiva, para o desenvolvimento harmonioso e sustentado da região.

Presente no relançamento da iniciativa esteve Fernando Castro, da Confraria dos Enófilos da Bairrada, que fez o apelo para um espírito de maior unidade no sector, alertando para o facto de ser necessário que os produtores “apostem cada vez mais em dar qualidade ao seu vinho, que só é possível com boas vinhas”. O confrade lançou assim o desafio ao sector vitivinícola da Bairrada, para ser mais participativo neste tipo de acções.

Jorge Sampaio, vereador da Câmara Municipal de Anadia e vice-presidente da Associação Rota da Bairrada, lembrou aos presentes estar-se perante uma “nova Bairrada e uma nova mentalidade”, notória nas preocupações que os produtores têm revelado “com o melhoramento das suas vinhas, que resultam também em melhores paisagens, com benefícios para o desenvolvimento da componente turística na região da Bairrada”.

O autarca sublinhou a necessidade de “não se poder parar”, para dar seguimento ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, para que assim “os frutos apareçam”.

Recorde-se que o VI Concurso “As Melhores Vinhas da Bairrada” decorrerá ao longo da campanha vitícola de 2010/2011, mediante inscrição, que deve acontecer na CVB, até ao dia 31 de Março de 2010.

A decisão final do júri será em Outubro do próximo ano e a entrega de prémios em Novembro.

 

 

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Sexta-feira, 30 de Outubro de 2009

Dia Europeu do Enoturismo assinalado em Águeda

No âmbito das comemorações da data - dia 8 de Novembro - a autarquia propõe programa comemorativo à comunidade

A Câmara Municipal de Águeda vai levar, quem participar no Dia Europeu do Enoturismo, a conhecer alguns vinhos e vinhas da região vitivinícola onde o concelho se insere. Durante o dia 8 de Novembro todos são convidados a tornarem-se enoturistas em Águeda e a desfrutar do roteiro criado, que passa pela visita à Quinta do Ferrão (Recardães) e pelas Caves Primavera (Aguada de Baixo).

Ao aderir à iniciativa, o município pretende promover o acesso a estes locais, assim como divulgar o que de bom se faz no concelho e ainda captar visitantes a estes espaços.

A manhã começa pelas 10 horas, na Quinta do Ferrão, situada na freguesia de Recardães, onde os participantes poderão passear pelas vinhas, provar o delicioso espumante que por aqui se faz, terminando com um agradável almoço no restaurante Zito dos Leitões.

Já a tarde fica marcada pela visita às Caves Primavera, em Aguada de Baixo, que disponibiliza duas visitas guiadas pelo espaço, uma às 15 e outra às 16.30 horas, com uma prova de degustação no final.

Do programa consta ainda um “Workshop de Enologia”, destinado a estudantes de Hotelaria e Restauração, que se vai realizar na Câmara Municipal, no dia 6 de Novembro, dividido em três sessões: 09.30, 10.30 e 11.30 horas, incluindo uma visita às Caves Primavera.

O Dia Europeu do Enoturismo celebra-se a cada segundo domingo de Novembro e inclui uma série de eventos que têm por objectivo dar a conhecer os pontos enoturísticos nacionais e europeus.

Todas as actividades são organizadas pela Câmara Municipal de Águeda, em parceria com as Caves Primavera e a Quinta do Ferrão. Para obter mais informações e inscrições, contactar o 234 610 070 (ext. 220) ou o endereço electrónico adriana.mesquita@cm-agueda.pt.

As visitas são gratuitas, sendo que o conjunto do almoço e transporte tem um custo de 15 euros.

A autarquia aceitou o desafio da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), lançado pela Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN), juntando-se, assim, a todos os municípios, entidades nacionais e europeias, que não vão deixar passar em branco este dia. Deste modo, a Câmara de Águeda lança o repto a todos os interessados: Seja por um dia enoturista em Águeda!

 

 

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Sexta-feira, 16 de Outubro de 2009

Vindima na Bairrada com qualidade semelhante à mítica colheita de 1980

CVB muito satisfeita com os resultados

Terminada que está a vindima na Bairrada, a Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) entende ser tempo de se fazer o balanço, que “poderemos afirmar, sem qualquer dúvida, ser muito positivo”.

De acordo com a Comissão Executiva da CVB, a quantidade das uvas, sendo menor do que a média dos 350 mil hectolitros verificada nos últimos 10 anos, é contudo um pouco superior à do ano passado, designadamente no que se refere aos vinhos brancos, em cerca de 10%.

Para a CVB este foi um ano com excepcionais características climatéricas, que conjugaram condições pouco frequentes de temperaturas atmosféricas e condições dos solos, que proporcionaram “vinhos espumantes, rosados, brancos e tintos com um equilíbrio de maturação e acidez (frescura) verdadeiramente notáveis”.

“Parece não ser desadequado dizer-se, como consta, que provavelmente esta colheita de 2009 terá sido a melhor verificada na região depois da já longínqua e mítica colheita de 1980”, frisa a CVB.

 

 

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Quarta-feira, 29 de Julho de 2009

Bairrada com vindima de excelência este ano

Vindima deve chegar aos cerca de 350 mil hectolitros

Depois de no ano de 2007 e de 2008 ter havido uma reduzida produção, de acordo com a Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) é muito promissora a próxima vindima na Bairrada.

A nascença dos cachos foi moderada, designadamente no que diz respeito às castas tintas e o ano vitícola tem corrido do ponto de vista climático muito favorável, sem problemas fito-sanitários, tudo indicando que se irá proceder a uma vindima de muita qualidade.

Neste momento as castas tintas encontram-se na fase do “pintor”, o que quer dizer que estão já alguns bagos dessas castas a adquirir a sua coloração definitiva.

As castas brancas, no geral mais temporãs, deverão começar a ser vindimadas a partir dos meados do mês de Agosto.

Quanto às tintas, apenas deverão começar a ser vindimadas já no decorrer do mês de Setembro, sendo normal que essa vindima entre bem pelo mês de Outubro.

Como nota final, a CVB acredita que se aguarda uma “vindima de quantidade normal, dentro da média habitual dos cerca de 350 mil hectolitros, mas de excelente qualidade, derivado também às novas plantações efectuadas nos últimos anos com castas seleccionadas”. (Foto: Ana Jesus Ribeiro)

 

 

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Quinta-feira, 21 de Maio de 2009

Vinhas da Bairrada não vão a concurso

Falta de produtores inscritos leva à interrupção

Este ano não vai realizar-se o concurso “As Melhores Vinhas da Bairrada”. A Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) - entidade que lidera a iniciativa, em parceria com a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) - não reuniu um número suficiente de inscrições, aproveitando este interregno para fazer o balanço dos primeiros cinco anos de concurso. A sexta edição será relançada, com novos moldes.

João Casaleiro, presidente da Direcção da CVB, disse aos jornalistas que este ano será para “nos concentrarmos no balanço das cinco edições anteriores, fazermos a sua avaliação e tirarmos conclusões, para relançar o concurso, em moldes um pouco diferentes, com uma dimensão voltada para a questão do ambiente e da viticultura sustentável”.

Casaleiro informou que em Outubro será realizada uma sessão de explicação dos novos contornos do concurso.

José Santos, director de serviços da DRAPC, referiu tratar-se de um momento em que “sentimos a necessidade de pensar nos resultados e reformular o próprio concurso em si”. O objectivo será o mesmo: “Chamar os viticultores no sentido de terem maior preocupação com as suas uvas, para obterem um melhor produto”, sublinhou o dirigente.

É intenção da organização envolver empresas que neste ciclo são intervenientes. E conseguir maior número de produtores a concorrer, para envolver mais gente na iniciativa”, defendeu José Santos.

 

Desinteresse dos participantes

César Almeida, presidente do júri nas últimas edições, tendo acompanhado as cinco, diz ter começado a ver, nos primeiros anos, tudo a correr bem. Mas nos “últimos houve desinteresse dos participantes. Não queremos acabar com o concurso. Mas sim interromper para aproveitar para reflectir sobre o que estava menos bem”. César Almeida pretende propor que os antigos concorrentes e outras pessoas “dêem a sua contribuição para a melhoria da iniciativa”.

A “escassa participação” é para César Almeida o motivo número um para esta interrupção. “Gostaríamos que nos dissessem o que deve ser alterado para aproximar o concurso dos produtores, porque tivemos uma redução de 20 para meia dúzia”.

Nos outros anos, César Almeida diz que o número rondava os 20 participantes. “Mas eu já notava grande preocupação da CVB a telefonar aos produtores para virem. Houve desinteresse”, frisou, lembrando que muitos dos concorrentes eram os mesmos.

De qualquer forma, César Almeida diz ser notória a melhoria significativa no tratamento das vinhas.

José Santos atira as culpas para a globalização e para o aparecimento de países emergentes produtores de vinho, que não eram, como a Nova Zelândia ou o Chile, o que “faz com que o vinho chegue cá mais barato”.

Quem vem ao concurso “perde a vontade de voltar, porque cria-se uma rotina. Temos de criar estímulos. Queremos mostrar aos viticultores que há uma valorização profissional e técnica”, rematou o dirigente.

 

 

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Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009

Várias localidades são afectadas e muitos hectares de vinhedo podem desaparecer

José Manuel Ribeiro considera traçado do TGV “um atentado” para Anadia

José Manuel Ribeiro, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia da República (AR), considera o traçado do TGV e “corredores de protecção”, no caso concreto do município de Anadia, “um verdadeiro atentado”, porque “passam à tangente” junto de várias localidades, também “destruindo várias dezenas de hectares de vinhedo, aniquilando aquela que é porventura a principal riqueza da região”.

É desta forma que o deputado se insurge face à Resolução do Conselho de Ministros (RCM), datada de 8 de Janeiro de 2009, e que o Governo fez publicar em Diário da República. Esta RCM faz assim aprovar a delimitação de áreas do TGV para o concelho de Anadia, por abranger o traçado entre Pombal e Oliveira do Bairro.

“O Governo, à conta do TGV, aprova um ‘colete de forças’ que vem criar ainda mais restrições e limitações ao município de Anadia, com prejuízo para o seu desenvolvimento e progresso”, afirma José Manuel Ribeiro, fazendo referência ao Plano Director Municipal de Anadia (PDM), que leva já cerca de uma década a ser revisto, podendo “sofrer mais um percalço, prejudicando ainda mais o concelho”.

Tal facto deve-se - como explica no requerimento que entregou na mesa da AR, no passado dia 11, dirigido ao Governo, nomeadamente ao Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino -, à definição do traçado do TGV e também porque as áreas abrangidas por medidas preventivas ficam sujeitas a parecer prévio vinculativo da Rede Ferroviária Nacional (REFER).

Criação de novos núcleos populacionais, incluindo operações de loteamento; construção, reconstrução ou ampliação de edifícios ou de outras instalações; instalação de explorações ou ampliação das já existentes; alterações importantes, por meio de aterros ou escavações, à configuração geral do terreno; derrube de árvores em maciço, com qualquer área e destruição do solo vivo e do coberto vegetal são alguns exemplos.

Ao analisar as plantas do traçado previsto, José Ribeiro diz ficar “escandalizado” com o que vê. “Na verdade, com o traçado e os ‘corredores’ que o Governo apresenta, o TGV ‘passa à tangente’ junto de várias localidades”. E continua: “A entrada sul do município de Anadia tem dois ‘corredores’. As localidades que poderão vir a ser bastante prejudicadas são Tamengos, Curia, Horta, Ribafornos, Óis do Bairro, São Lourenço do Bairro e Ancas, entre outras”.

A verificar-se, o deputado garante que esta situação “retirará qualidade de vida aos munícipes, em especial aos destas localidades”.

 

Destruição de vinhedo

José Ribeiro constata ainda que, além da criação de um “rasgo inaceitável, uma barreira anti-natural que é efectuada no município de Anadia, o projecto TGV irá destruir várias dezenas de hectares de vinhedo, aniquilando aquela que é porventura a principal riqueza da região”.

“Destrói vinhas, arruína uma beleza natural sem paralelo e intromete-se, devastadoramente, em projectos de assinalável sucesso na região e no país. Esta situação é inaceitável e incompreensível!”, frisa, no requerimento entregue no dia 11.

José Ribeiro questiona, assim, Mário Lino, para saber se o Governo tem noção do enorme prejuízo que o traçado do TGV e os “corredores de protecção” vêm causar a Anadia. O deputado também quer saber se as autarquias locais que podem vir a ser afectadas foram auscultadas, incluindo a Câmara de Anadia.

 

 

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Sexta-feira, 19 de Dezembro de 2008

“As Melhores Vinhas da Bairrada” 2008

Concurso distingue as seis melhores vinhas da Bairrada

António Gilberto Martins Costa e as Colinas de São Lourenço arrecadaram, em ex-aquo, o 1º Prémio/Medalha de Ouro na quinta edição do concurso “As Melhores Vinhas da Bairrada”. A entrega de prémios e diplomas decorreu no dia 10, na adega das Colinas de São Lourenço, em São Lourenço do Bairro.

João Casaleiro, presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) - que lidera a iniciativa, em parceria com a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) -, referiu que este concurso “tem o mérito de dar mais visibilidade aos trabalhos difíceis da vinha, para que o vinho tenha mais qualidade”. Casaleiro lembrou que os critérios do concurso “são muito objectivos e procuram medir o empenho que os produtores devem ter ao longo do ano”.

O dirigente da CVB deu ainda a conhecer que a Bairrada manteve o seu valor comercial relativamente ao ano transacto: “A região não foi atingida pela redução. É um mérito para os produtores, que têm introduzido melhorias”.

João Casaleiro, dirigindo-se a José Santos, director do serviço de Agricultura e Pescas da DRAPC, solicitou que, ao abrigo do Plano Estratégico para a Bairrada, sejam realizados mais estudos técnicos e que os produtores possam ter um maior auxílio sobre o aproveitamento de castas mais favoráveis.

Por seu turno, José Santos, em resposta, disse aceitar o repto: “Estaremos sempre que possível e com os meios que temos na procura de dar resposta aos desafios. Mas o caminho de desenvolvimento da Bairrada terá de passar pela continuidade da reestruturação da vinha e pelo seu reordenamento, dando-lhe mais dimensão”. O responsável disse ainda estar mais seguro em relação ao futuro, porque “temos a garantia de que vamos manter as infra-estruturas que temos”.  

 

Foram 18 vinhas a concurso

César Almeida, que presidiu o júri do concurso, felicitou os participantes, proprietários das 18 vinhas que concorreram, “que foram corajosos, porque tiveram o arrojo de as mostrar e de expor o seu trabalho”. O presidente do júri disse também ter constatado que “a Bairrada tem já vinhas mais cuidadas e com um elevado grau de profissionalismo”.

Sílvio Cerveira, das Colinas de São Lourenço, vencedor do concurso pelo segundo ano consecutivo, considerou-o “fundamental para o desenvolvimento do progresso e luta pela melhoria da qualidade dos vinhos Bairrada”. Já António Costa garantiu que a Medalha de Ouro será “um estímulo para fazer ainda melhor”.

 

Os classificados

O 1º Prémio/Medalha de Ouro vai para António Costa, com uma parcela de Inteiriços, com a casta Baga. Em ex-aquo ficou a Sociedade Agrícola Colinas de São Lourenço, Lda, com uma parcela de Touriga Nacional da Quinta e a mesma casta.

O 2º Prémio/Medalha de Prata vai para Aveleda - Sociedade Agrícola e Comercial da Quinta da Aveleda, SA. A parcela vencedora foi da Quinta da Aguieira - Vinha do Custódio e a casta a Touriga Nacional.

O 3º Prémio/Medalha de Bronze foi atribuído às Caves São Domingos, SA, com a parcela Casal da Silveira e a casta Baga/Touriga Nacional. Há mais dois ex-aquo: Lino Seabra, com a parcela Pardigueiro e a casta Baga e a Sociedade Agrícola e Comercial dos Vinhos Messias, SA, com a parcela Quinta do Valdoeiro - Syrah N11 e a casta Syrah.

 

 

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Sexta-feira, 5 de Dezembro de 2008

1ª Mostra de Sabores e Saberes de Sempre – AMPV Bairrada

Mealhada recebeu mostra de vinhos da Bairrada

A antiga destilaria do Instituto da Vinha e do Vinho da Mealhada abriu as portas, de 28 de Novembro a 1 de Dezembro, à primeira Mostra de Sabores e Saberes de Sempre – AMPV Bairrada. Um evento que dedicou quatro dias à promoção e comercialização dos vinhos desta região vitivinícola e que contou com a presença dos produtores de vinho da região, Câmaras Municipais, entidades ligadas ao sector e centenas de visitantes.

A primeira Mostra de Sabores e Saberes de Sempre, organizada pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), teve como palco o concelho da Mealhada. O evento, que procurou, sobretudo, promover e comercializar os vinhos da região vitivinícola da Bairrada, passando uma mensagem de incentivo à oferta de vinhos pelo Natal, contou com a visita de mais de 500 pessoas, que não só foram conhecer o espaço e os vinhos, como também foram prová-los e apreciá-los.

“São importantes para a AMPV todas as iniciativas que sirvam para a promoção e comercialização de vinhos e esta é, obviamente, uma delas. A Câmara Municipal da Mealhada aceitou o nosso repto e decidimos fazer aqui este evento, nestas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho, agora utilizadas pela Câmara”, começou por afirmar José Arruda, Secretário-Geral da AMPV, na abertura oficial da mostra. “O vinho é uma grande opção de compra para uma prenda de Natal”, acrescentou ainda o responsável.

A mostra contou, ainda, com a presença dos produtores de vinho da Bairrada, das Câmaras Municipais e de outras entidades afectas ao sector. Durante quatros dias, foi possível provar os vinhos brancos, os tintos e os espumantes da Bairrada, aprender em provas orientadas por especialistas, apreciar as “4 Maravilhas da Mesa da Mealhada”, assistir a espectáculos musicais e participar nas mais diversas actividades de aventura promovidas pela Wine Experiences e Capitão Dureza.

“Este é um evento a registar. Temos excelentes produtores e vinho de grande qualidade no nosso concelho. Com este evento, queremos que se saiba que o vinho produzido aqui, pelos produtores que vimos no nosso dia-a-dia, é um vinho de grande qualidade”, referiu, por sua vez, o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Carlos Cabral, acrescentando: “O nosso vinho não é caro, é um produto da nossa terra e uma boa prenda para se dar aos amigos”.

Carlos Cabral fez ainda alusão ao espaço do evento, que a autarquia recuperou há nove ou dez anos, mas que só agora foi utilizado. “É com redobrada satisfação que vejo estas instalações a serem utilizadas, depois de terem sido recuperadas há anos para iniciativas ligadas ao vinho e de estarem tanto tempo de portas fechadas”, sublinhou Carlos Cabral, acrescentando ainda que o espaço vai estar à disposição também dos produtores de vinho que queiram realizar iniciativas sobre esta temática. “Este é o primeiro evento de muitos que vão acontecer aqui neste espaço”, concluiu o autarca.

 

 

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