Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 2010

Miguel Frasquilho veio à Curia falar do Orçamento do Estado para 2010

Deputado é o segundo convidado do PSD de Anadia para ciclo de conferências

Miguel Frasquilho, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD, disse na sexta-feira, dia 5 de Fevereiro, na Curia, concelho de Anadia, que o país está a caminhar para o precipício. O parlamentar referiu que o PSD teve em conta “o interesse do Estado ao viabilizar, pela abstenção, o Orçamento”, mas que o que o PS fez “foi atirar Portugal para uma situação muito complicada”.

O deputado à Assembleia da República falava no âmbito da conferência “Orçamento do Estado para 2010 – O corolário de cinco anos perdidos”, promovida pela Comissão Política de Secção (CPS) de Anadia do PSD.

José Manuel Ribeiro, presidente da CPS de Anadia do PSD, lembrou que esta seria a terceira conferência de Miguel Frasquilho sobre o Orçamento do Estado para 2010, que tinha passado já pelo Porto e Covilhã, cidades às quais se seguiu Anadia, que integrou “este roteiro de acção política”.

Considerado por José Manuel Ribeiro “um dos melhores economistas do país na vida política activa e um valor crescente no PSD”, Miguel Frasquilho regozijou-se por falar para “uma casa cheia”. E começou logo por referir que “o país atravessa um momento particularmente difícil, já há cerca de 10 anos, com o definhamento da nossa economia. Nos últimos cinco anos, o PSD advertiu para os erros da política económica que estava a ser seguida”, acusando o primeiro-ministro José Sócrates de ser “o causador do pior défice de sempre do país”.

“No ano de 2004, último de governação PSD/CDS, a dívida pública era de 58,7% e em 2010 vai ser na ordem dos 85,4%. Estamos pior ao nível do rendimento por habitante (nível de vida); do crescimento da economia; do défice externo; do investimento público; da carga fiscal; da taxa de desempego” e de outros tantos indicadores. Miguel Frasquilho considerou que estes dados são “o retrato de uma governação falhada”, dizendo não saber “como quem governou nos últimos anos vai conseguir dar a volta”.

Sendo 2009 um ano de crise profunda, com crescimento negativo a nível mundial, Portugal “vai arrancar da crise internacional de forma mais desfavorável. O desemprego poderá estar na casa dos dois dígitos, entre 10 e 11%, números nunca antes atingidos no nosso país”, advertiu.

Frasquilho lembrou as projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia portuguesa, que “é sempre a descer. Somos o vigésimo pior país, de 27, em termos de nível de vida na União Europeia (UE) e o sexto com maior défice em 2009 e com a quinta maior dívida pública”. Face a esta “situação tão complicada”, se ainda passasse “para fora que o nosso orçamento não seria aprovado, as taxas de juro disparariam”.

Desta forma, o deputado disse que com as indicações dadas pelo Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o PSD “teria de viabilizar o Orçamento do Estado, pela abstenção. O Governo praticou uma política totalmente desajustada, com erros gravíssimos cometidos ao longo destes cinco anos”.

Frasquilho referiu que não falava da política fiscal do Orçamento do Estado, “porque ela não existe”. Mas lembrou que Portugal tem um esforço fiscal 20% acima da média da UE: “Pagamos impostos a mais. Espanha paga 17% a menos, o que faz com que tenha margem para aumentá-los e o nosso país já não”. O deputado disse que “este orçamento ainda não corta na despesa pública” e defendeu, a título de exemplo, o corte “nos estudos de consultoria”.

A sessão terminou com um participado debate, onde a plateia, aberta aos militantes do PSD mas também à sociedade civil, colocou diversas questões a Miguel Frasquilho, que não deixou ninguém sem resposta.

 

 

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Quinta-feira, 4 de Junho de 2009

Escola vai estar a funcionar no ano lectivo de 2011/2012

Nova Secundária de Anadia vai ser construída junto ao Complexo Desportivo

“Vamos ter uma escola nova. Esta semana fechámos nova localização”. Quem o disse foi Luís Santos, presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária de Anadia (ESA), durante a visita de Graça Carvalho, candidata no 3º lugar da lista do PSD ao Parlamento Europeu, ao edifício, no dia 29 de Maio.

“Durante o mês de Junho serão feitas todas as diligências entre a Parque Escolar e a ESA, para encontrarmos a planta final do edifício, que vai nascer na zona do Complexo Desportivo de Anadia”, afirmou Luís Santos.

O presidente do Conselho Executivo disse que definida a planta será dada a volumetria “para enquadrarmos os espaços. Entre Julho e Agosto será trabalhada a parte da arquitectura. Em Setembro a obra será lançada a concurso para ser adjudicada em Novembro”, avançou.

 

Obra já vai funcionar no ano lectivo de 2011/2012

Luís Santos sublinhou ainda que no primeiro trimestre de 2010 a obra vai arrancar, para estar “pronta a servir no ano lectivo de 2011/2012”.

“Queriam fazer a obra cá, no lugar da velha escola. Mas a opção da escolha da zona desportiva de Anadia para construir o novo edifício esteve relacionada com a existência de infra-estruturas desportivas de excelência, o que vai fazer com que não seja necessário construir todas as instalações”, explicou Luís Santos, lembrando que a obra faz parte de uma lista com 100 edifícios que vão ser intervencionados, sendo que no caso de Anadia, este será dos poucos edifícios a construir de raiz.

“A Câmara Municipal de Anadia foi, sem dúvida, o grande motor para que esta obra seja uma realidade”, admitiu o presidente do Conselho Executivo da ESA. “Trata-se de uma decisão irreversível e que não volta atrás”, afirmou Luís Santos, satisfeito.

A nova escola secundária vai contemplar 25 a 30 salas, mais cinco áreas laboratoriais de Físico-Química e Biologia. Vão haver áreas para Mecânica, Electricidade, Madeiras e Educação Tecnológica e professores.

 

“Uma escola muito degradada”

No final da visita à ESA, Graça Carvalho, candidata no 3º lugar da lista do PSD ao Parlamento Europeu, considerou estar perante “uma escola muito degradada”, com necessidades de um novo edifício, “como vai acontecer”, congratulando-se com a decisão. Apesar das más condições, a professora admitiu tratar-se de uma escola “muito dinâmica e muito bem sucedida”, fazendo referência às aprovações acima dos 95%, num universo de 750 alunos, dados fornecidos por Luís Santos. “São indicadores escolares dentro da média europeia”, frisou Graça Carvalho.

A candidata lembrou que a Educação, a Ciência e a Inovação são prioridades da lista do PSD ao Parlamento Europeu: “É preciso melhorar os índices dos alunos que acabam o secundário, porque nestes três indicadores Portugal está abaixo da média europeia”, sublinhou.

 

 

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Quarta-feira, 22 de Abril de 2009

Reunião de Câmara de Oliveira do Bairro

Aprovados documentos de Prestação de Contas 2008

A última reunião de Câmara do município de Oliveira do Bairro realizou-se no dia 14 de Abril. Foi discutido e aprovado o relatório de gestão de 2008, os documentos de prestação de contas de 2008 e o inventário do ano de 2008. Deixam-se em traços largos os principais pontos dos documentos.

O relatório de gestão tem como objectivo evidenciar a situação económica e financeira do município de Oliveira do Bairro relativa ao exercício de 2008. Este relatório, em conjunto com os restantes documentos de Prestação de Contas, traduz a execução orçamental, patrimonial e económica dos documentos inicialmente aprovados, designadamente os previsionais, que consubstanciam os fundamentos para o desenvolvimento da actividade autárquica.

O ano de 2008 foi decisivo em várias áreas. Foi garantido o apoio de fundos europeus para os oito novos centros escolares. Para um investimento total de 19 milhões de euros, pelo menos sete milhões vão ser apoiados pela União Europeia.

O Instituto de Educação e Cidadania (IEC), na Mamarrosa foi feito exclusivamente com fundos municipais.

A autarquia garantiu a extensão da Universidade de Aveiro no concelho, com o curso de Tecnologia Mecatrónica.

As escolas de Perrães e do Troviscal foram reabilitadas, devolvendo dignidade e imponência a edifícios de época que são diariamente habitados pelos mais jovens.

Foram dados passos administrativos necessários para dar corpo à participação do município na Fundação que criará a Escola Profissional. Este é um projecto de grande ambição e necessidade imperiosa para o concelho de Oliveira do Bairro e para a região da Bairrada.

Foi recuperada a Capela de Vila Verde e a Casa Verde na cidade. A Casa Verde simboliza a capacidade de garantir fundos exclusivamente do governo central para recuperar aquele que é o património concelhio e que ficará na posse de Oliveira do Bairro. Por 24 meses acolhe o Tribunal de Família e Menores.

 

Obra da Alameda

Foi devolvida maior honra à cidade, preparando-se a obra da Alameda, com alargamentos generosos e limpeza de edifícios em estado avançado de ruína e abandono.

Foi deliberada a participação do município no capital social da Sociedade POLIS da Ria, com vista à reabilitação e melhor conservação das zonas ribeirinhas, muito importantes do ponto de vista paisagístico e com grandes recursos de fauna e flora.

A recuperação e sinalização das vias também foram uma prioridade. Exemplo disso é a Estrada Municipal 600 (Silveiro, Giesta, Perrães e Rêgo); a Rua Nª Sra. dos Aflitos, em Oliveira do Bairro; a rotunda nascente e poente das entradas pela variante em Oliveira do Bairro; a Travessa Padre Abel, em Oiã; a Rua do Marmeleirinho, em Perrães e Rêgo; a Rua dos Ciprestes, em Águas Boas; marcações horizontais em Malhapão, entre outras.

Foi efectuada a requalificação de algumas zonas industriais, dotando-as de funcionalidade através das infra-estruturas ordenadas capazes de responder às exigências de mobilidade, fácil acesso e limpeza.

 

Novo Palácio da Justiça

Quanto a parcerias estabelecidas com entidades do poder local ou central, destaca-se a que foi desenvolvida com a Junta de Freguesia de Oiã para a edificação da sede da Junta, auditório e biblioteca da freguesia, e a estabelecida com o Ministério da Justiça, relativa ao novo Palácio da Justiça de Oliveira do Bairro (concurso lançado em Diário da República em 10 de Março de 2009).

Em 2008 foram criadas as condições para assentar o futuro em bases sólidas. Nesse sentido, a despesa foi ajustada a uma estimativa realista da receita, reduzindo a despesa face ao aumento da actividade; o orçamento foi executado com rigor; foi garantido um saldo estrutural que permite um aumento do investimento; foram concluídos diversos instrumentos regulamentares essenciais à disciplina da actividade municipal, e foram adoptadas as medidas necessárias para resolver alguns impasses urbanísticos que prejudicam o desenvolvimento da cidade.

O ano de 2008 foi o ano que este Executivo lançou no terreno várias obras e em que garantiu condições financeiras para outras. Assim, foi projectado o futuro do concelho, garantindo que 2009 vai assistir à finalização e ao lançamento de várias outras obras cujos alicerces foram garantidos em 2008.

 

Protocolo entre autarquia e Atómicos

Nesta reunião também foi celebrado um protocolo entre o município de Oliveira do Bairro e a Associação Atómicos Sport Clube. Este protocolo é realizado nos termos do Plano Plurianual de Investimentos e no Plano de Actividades Municipal e tem como objecto uma comparticipação financeira de 80 mil euros para remodelação da sede social. Este protocolo foi aprovado por unanimidade.

Foi ainda aprovado um pedido de apoio económico para a candidatura ao Programa Operacional Potencial Humano do QREN, para efeitos de construção de lar de idosos e alargamento do centro de dia e apoio domiciliário da IPSS Centro de Ambiente Para Todos.

O valor de comparticipação do município será de 159.712 euros.

No âmbito da descentralização das reuniões de Câmara dos Paços do Concelho, foi aprovado que a próxima reunião de Câmara será no dia 30 de Abril, na sede da Junta de Freguesia da Mamarrosa, ou noutro local a indicar pela Junta de Freguesia (IEC).

 

 

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Domingo, 29 de Março de 2009

Encerramento da 3ª Universidade da Europa na Curia (Anadia)

Manuela Ferreira Leite acusa Governo de “incompetência”

Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, veio à Curia acusar o Governo socialista de não ter sabido aproveitar os recursos e a solidariedade europeia “por incompetência”. A social-democrata falava durante o encerramento da terceira edição da Universidade da Europa da JSD, no dia 22, que se voltou a realizar na Curia, freguesia de Tamengos, concelho de Anadia, na sequência de uma candidatura apresentada pela JSD de Anadia.

Mas a presidente do PSD disse mais, referindo que essa incapacidade do Governo se revelou em todos os sectores, mas particularmente na agricultura: “Milhares de agricultores, de Norte a Sul de Portugal, viram-se privados de recursos a que tinham direito”, afirmou.

Ferreira Leite felicitou ainda os alunos desta terceira Universidade da Europa e a equipa liderada pelo deputado europeu Carlos Coelho, mentor da iniciativa.

“A presença dos alunos e a sua qualidade mostram bem o interesse que desperta a questão europeia. A Europa é a nossa casa. É lá que têm de ser elevados os patamares da qualidade de vida”, disse.

Pedro Rodrigues, presidente da JSD, também presente no encerramento da iniciativa, não deixou de lembrar que aquela é a única formação política em Portugal sobre a Europa.

 

 

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Sexta-feira, 20 de Março de 2009

Curia (Anadia) volta a receber Universidade da Europa

Manuela Ferreira Leite encerra 3ª edição

Hoje, dia 20 de Março, amanhã e domingo vai realizar-se a 3ª edição da Universidade da Europa, no Grande Hotel da Curia, situado na estância termal da Curia, freguesia de Tamengos, Anadia.

A Universidade da Europa, promovida conjuntamente pelo PSD, pela JSD, pelo Instituto Sá Carneiro e pelo PPE é um evento que conta com a presença de 60 jovens, de elevado potencial, e um naipe de formadores e oradores de grande qualidade, que durante três dias vivem uma jornada de estudos intensivos sobre assuntos relacionados com a Europa e com o Mundo.

Para mais informações: http://www.psdeuropa.org/univeuropa/. 

 

Programa da 3ª edição

20 de Março (Sexta-feira):

19 horas – Recepção aos participantes
20 horas – Jantar/Abertura com filme sobre a Europa

                Deputado Europeu Carlos Coelho

                Pedro Rodrigues (Presidente da JSD)

22 horas – “Crise Financeira – O que a União Europeia (UE) pode fazer?”

                 Professor Doutor Vitor Gaspar (Director do Bureau of European Policy Advisers)

 

21 de Março (Sábado):

10 horas – “Quem paga a UE?”

                 Eurodeputado José Silva Peneda

12.30 horas – Almoço/Debate - “A UE pode/deve ter uma PESC?”

                     Deputado Europeu Ignacio Salafranca (Coordenador do PPE na Comissão dos Assuntos Europeus)

15 horas – “Ambiente e Energia: há uma liderança Europeia?”

                 Engenheiro Jorge Moreira da Silva (ex-Deputado Europeu)

18 horas – “Como funciona a UE?”

                 Deputado Europeu Carlos Coelho

                 Deputado Europeu Duarte Freitas

20.30 horas – Jantar/Debate - “A UE está de Boa Saúde?”

                     Teresa Sousa (Presidente da Associação Portuguesa de Jornalistas Europeus)

 

22 de Março (Domingo):

10 horas – “Como combater a abstenção nas eleições Europeias”

                 Deputado Europeu Carlos Coelho

                 Duarte Marques (Vice-Presidente da JSD)

12.30 horas – Almoço/Debate - “Balanço de Mandato – 5 Anos ao Serviço de Portugal”

                     Deputado Europeu João de Deus Pinheiro (Vice-Presidente do
PPE-DE)

15.30 horas – Encerramento

                     Manuela Ferreira Leite (Presidente do PSD)

 

 

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Terça-feira, 23 de Dezembro de 2008

Bodas de Diamante da AHBVA

Bombeiros Voluntários de Anadia pedem quartel novo no 75º aniversário

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Anadia (AHBVA) festejou as suas Bodas de Diamante no dia 20. A sessão solene ficou marcada pelas homenagens prestadas a João Dias Coimbra, comandante do Quadro de Honra, tanto por parte da associação como por parte da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

Durante os discursos de Mário Teixeira, presidente da Direcção da AHBVA, e de Eduardo Matos, comandante dos Bombeiros Voluntários de Anadia (BVA), foi feito o apelo ao secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, presente durante a cerimónia, para que o Governo leve a efeito a construção do novo quartel, há muito reivindicado. Mas o governante apenas avançou que os quartéis têm de ser “redimensionados para as reais necessidades”.

E também por estar a viver-se a quadra natalícia, Litério Marques, presidente da Câmara de Anadia, deixou uma “prendinha no sapatinho” dos BVA, correspondente à atribuição de um subsídio, no valor de 50 mil euros, aprovado por unanimidade de todo o Executivo municipal. De acordo com Mário Teixeira, este valor destina-se à aquisição de uma ambulância de socorro, “que faz falta aos BVA”.

Emanuel Maia, vice-presidente da Assembleia-Geral da AHBVA, que deu início à sessão, lembrou as dificuldades que existem ao ser-se bombeiro, dirigente de uma associação humanitária, porque “muitas vezes os bombeiros não têm o carinho nem respeito das populações”. Desta forma apelou à população para que continue a acarinhar o corpo activo dos bombeiros de Anadia, “que na grande maioria das vezes não tem o carinho merecido”.

“Passados 75 anos, o corpo de bombeiros de Anadia adaptou-se, modernizou-se, actualizou-se”, referiu Eduardo Matos, falando sobre os cursos de formação realizados, certificados pela Escola Nacional de Bombeiros. Lembrou também a necessidade “urgente” de ser constituída uma Equipa de Intervenção Permanente, sublinhando ainda a importância do “aumento de efectivos”.

 

Apelo a um novo quartel

O comandante dos BVA criticou os custos elevados exigidos para a aquisição do equipamento de socorro, comparado com o que se observa nos outros países da União Europeia e finalizou a intervenção com um pedido ao secretário de Estado da Protecção Civil: o da construção de um novo quartel.

Seguiu-se a atribuição de Medalhas de Assiduidade e Bom Comportamento aos bombeiros do corpo activo de Anadia.

Mário Teixeira pediu igualmente a José Miguel Medeiros ajuda para levar a cabo a construção do novo quartel, visto que o actual está “completamente esgotado” e o espaço operacional “não tem condições, nem para alojamento dos elementos do corpo de bombeiros, nem para que seja feita a necessária formação de quadros”, explicou. Um quartel que, segundo disse, “deveria ser, nesta altura, inaugurado, não fossem circunstâncias várias que ocorreram, como o problema da legislação”.

 

As homenagens

Alfredo Rodrigues Lapa foi homenageado e recebeu uma lembrança, por ao longo de mais de 40 anos ter servido os BVA como motorista. Albino Ribeiro da Silva, por ter levado a cabo uma campanha de angariação de fundos, em alturas de dificuldades financeiras dos BVA, foi-lhe atribuída a Medalha de Reconhecimento.

Mário Teixeira deixou para o final João Dias Coimbra, comandante do Quadro de Honra, atribuindo-lhe, em nome da Direcção da AHBVA, a Medalha de Grau Ouro da associação, manifestando o reconhecimento pelo apoio e acompanhamento “que desde a primeira hora dispensou à Direcção e o saber que transmitiu aos seus subordinados”.

O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro, António Castro Valente, felicitou os BVA, referindo que “nós em Aveiro somos diferentes porque queremos ser um só para servir a todos”.

Também o presidente da LBP, Duarte Caldeira, saudou os 75 anos da AHBVA e a população, dirigindo-se de seguida a um homem que tem a “arte de comandar”, Dias Coimbra, atribuindo-lhe o Crachá de Ouro da LBP, “em reconhecimento do seu trabalho e forma de ser como cidadão” e convidando José Medeiros para o colocar. Dias Coimbra, muito emocionado, pediu a palavra e agradeceu “a partida que me pregaram e que não contava”.

Litério Marques, após enaltecer o trabalho desempenhado pelos BVA, lembrou que tem disponibilizado terrenos e meios técnicos para a execução do projecto que aguarda a aprovação do QREN, para a construção do novo quartel.

Por fim, José Miguel Medeiros, após ser entregue aos BVA a Medalha de Mérito de Protecção e Socorro, Grau Prata, disse que “se calhar não vale a pena fazer quartéis como há 50 anos. Temos de analisar a situação e com isso podem contar connosco”.

 

António Marcelino benze duas novas ambulâncias

Ainda antes de ter início a sessão solene das comemorações do 75º aniversário da AHBVA, teve lugar a celebração eucarística de Acção de Graças, onde D. António Marcelino, Bispo Emérito de Aveiro, benzeu, no final, duas ambulâncias de transporte múltiplo, que custaram cerca de 80 mil euros, na totalidade. De referir que este valor foi suportado, na íntegra, pela associação. Mário Teixeira adiantou que o subsídio atribuído pela autarquia será para adquirir uma terceira ambulância, mas esta será de socorro.

 

 

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Domingo, 23 de Novembro de 2008

Encerramento da 2ª Universidade da Europa, na Curia

Manuela Ferreira Leite acusa Governo de “oportunismo”

Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, veio à Curia acusar o Governo socialista de “oportunismo” no atraso da entrada de verbas comunitárias. A social-democrata falava durante o encerramento da segunda edição da Universidade da Europa da JSD, no dia 16, que este ano se realizou na Curia, freguesia de Tamengos, concelho de Anadia, na sequência de uma candidatura apresentada pela JSD de Anadia.

A presidente do PSD começou por enaltecer a segunda edição da iniciativa, referindo a selecção que foi feita entre todos os participantes, o que revela uma preocupação de qualidade. “Estão todos de parabéns pelo empenho em querer aprofundar conhecimentos sobre a União Europeia. São sementes que vão ter repercussões daquilo que é o projecto europeu”, afirmou, acrescentando tratar-se de uma iniciativa que dignifica o próprio PSD, que tem sido desde sempre “um partido europeísta. Num mundo cada vez mais global, não seria possível vivermos longe da Europa”.

A antiga ministra das Finanças do Governo de Durão Barroso disse que “a maior parte dos nossos concidadãos não sabem que à sua cidadania nacional acresce a europeia. Para muitos portugueses, falar de integração europeia é quase só falar de fundos comunitários”. E continuava: “Ainda não entraram quaisquer contribuições a que temos direito neste novo quadro comunitário” de apoio. “Podem alguns imaginar que a culpa é da burocracia de Bruxelas, quando se trata de oportunismo e ineficácia dos nossos responsáveis”, atirou.

Manuela Ferreira Leite referia que a integração europeia faz parte dos “interesses estratégicos de Portugal”, quando acusou o Executivo de José Sócrates de estar a prestar o “pior serviço” à ideia de que a Europa significa “acesso a fundos comunitários e política agrícola”.

No que diz respeito à política agrícola e das pescas, a presidente do PSD considerou que a acção do Governo do PS tem sido praticada por um dos ministro que “mais se esforça por exercer o poder à semelhança do engenheiro José Sócrates, hostilizando tudo e todos, humilhando os agricultores, sem diálogo, retaliando sobre as organizações que o criticam e governando, essencialmente, para os jornais”, afirmou.

Ferreira Leite chegou mais longe, dizendo que após três anos de Governo “ninguém consegue identificar uma acção positiva do sector da agricultura ou das pescas. Tudo o que o ministro da Agricultura fez até agora foi destruir e desmotivar o Ministério onde impera o caos e o medo”.

 

 

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