Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010

Câmara Municipal de Anadia inicia obras na Rua Sampaio Faustino

Regeneração urbana termina com as queixas dos moradores

Já desde algum tempo que chegavam à Câmara Municipal de Anadia diversas petições dos moradores, proprietários das lojas e até dos munícipes em geral que utilizam o espaço junto aos prédios da Rua Sampaio Faustino, no centro de Anadia. Estas queixas manifestavam o desagrado pelo deficiente estado de conservação nos acessos ao referido prédio, que levou a Câmara Municipal de Anadia a iniciar, nos últimos dias, uma primeira intervenção junto àqueles edifícios.

Contudo, Litério Marques, presidente da Câmara Municipal de Anadia, esclareceu que “num processo de licenciamento mais recente, caberia aos condóminos procederem às obras de beneficiação nos espaços de logradouros”. Trata-se, pois, de um processo de licenciamento mais antigo e que face ao estado de degradação dos espaços, a autarquia não poderia ficar alheia.

 

Vários estudos em elaboração

“É no âmbito da Regeneração do Centro Urbano da Cidade, que temos em elaboração vários estudos e que gradualmente iremos colocar em prática”, explicou Litério Marques, em comunicado enviado à Imprensa.

No caso em concreto, pretende a Câmara Municipal fazer uma remodelação dos pavimentos, melhorar as acessibilidades, as infra-estruturas eléctricas, colocação de novos postes de iluminação, enquadrar a localização dos contentores de resíduos sólidos urbanos e de um ecoponto, bem como a colocação de mobiliário urbano e a remodelação da zona ajardinada.

 

Obras já em execução

Trata-se de uma obra que já está a ser executada por Administração directa, tendo em conta que “temos os meios necessários para a executar e que requer alguma assistência por parte de várias entidades que dispõem de infra-estruturas nos locais e que por vezes obrigam a alguns ajustamentos em obra do traçado inicial do projecto”, referiu o autarca.

As obras a realizar no âmbito da regeneração incluem também a reformulação da rede viária, do Largo Costa Almeida/Rua dos Olivais/Alameda Poeta Cavador, com a redefinição dos passeios, dos separadores centrais, a recolocação dos postes de iluminação pública e a sinalização vertical e horizontal.

Segundo Litério Marques, “outras intervenções se seguirão, das quais a seu tempo daremos conhecimento”.

 

Comerciantes satisfeitos

Recorde-se que já em Julho de 2008, os comerciantes diziam sentir-se abandonados pelas entidades locais. Há anos que o jardim em frente aos seus estabelecimentos comerciais se assemelhava em tudo com um “matagal”, palavra que usavam para o classificar. Assim como “abandono”, outra das palavras que mais saía da boca dos comerciantes e dos moradores locais.

Além do mau aspecto do jardim, o piso, que era instável, atirava para o chão muitas crianças e idosos.

A requalificação “tardou em concretizar-se, mas finalmente chegou”, dizem, satisfeitos com a actuação da autarquia anadiense.

 

 

publicado por quiosquedasletras às 08:49

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Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2010

Mata Nacional do Buçaco entre os 77 pré-finalistas das 7 Maravilhas Naturais de Portugal

Desfecho do concurso vai ser conhecido dia 7 de Setembro, nos Açores

A Mata Nacional do Buçaco está entre os 77 lugares pré-finalistas do concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

A candidatura da Mata do Buçaco, apresentada, oportunamente, pela nova entidade gestora desta mata nacional, situada no concelho da Mealhada, a Fundação Mata do Buçaco, com o apoio da Câmara Municipal da Mealhada e do Governo Civil de Aveiro, passou mais uma fase de selecção.

A Câmara da Mealhada e a Fundação Mata do Buçaco registam, com regozijo, o facto de a Mata Nacional do Buçaco se encontrar entre os 77 pré-finalistas, considerando essa escolha, por parte de um painel de especialistas, o reconhecimento do enorme valor paisagístico, arquitectónico e cultural que encerra e do acerto da aposta que o Município da Mealhada tem vindo a fazer, ao longo dos anos, quanto à preservação, requalificação e valorização da Mata Nacional do Buçaco.

O concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal é uma iniciativa da New 7 Wonders Portugal e precede, no nosso país, o concurso internacional destinado a eleger as 7 Maravilhas da Natureza, que terá lugar em 2011.

O concurso conhecerá o seu desfecho a 7 de Setembro deste ano, durante uma cerimónia a realizar nos Açores.

A Mata Nacional do Buçaco (Mealhada) concorre na categoria Florestas e Matas, integrada na região Norte, e, concluída esta fase do processo de selecção, é o único sítio/lugar do distrito de Aveiro que tem possibilidades de passar à fase final.

Os 21 locais finalistas (três por categoria) vão, agora, ser escolhidos por um grupo de especialistas, e serão anunciados a 7 de Março.

É a partir dessa data que decorrerá a votação pública, até 7 de Setembro, dia em que serão divulgadas as 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

 

Mais informações

A lista dos 77 finalistas:

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1489131

Mata Nacional do Buçaco:

http://www.asterisco.com.pt/bucaco/historia/index.html (sobre a Mata Nacional do Buçaco)

Concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal:

http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/pt/pre-finalistas.

 

 

publicado por quiosquedasletras às 07:50

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Domingo, 3 de Janeiro de 2010

Assembleia Municipal de Oliveira do Bairro viabiliza Orçamento de 37 milhões de euros

Maioria social-democrata vota favoravelmente os documentos para 2010

A sessão ordinária da Assembleia Municipal de Oliveira do Bairro - que se realizou em duas reuniões, nos dias 30 e 31 de Dezembro -, aprovou por maioria o Orçamento e as Opções do Plano do Município para o ano 2010. Foram 18 os votos a favor, houve oito abstenção das bancadas do CDS-PP e do PS e nenhum voto contra.

Esta foi a primeira sessão depois das autárquicas e a última de 2009, ficando marcada por cerca de oito horas de discussão e pelas mais de 70 intervenções dos deputados.

O ponto do Orçamento e das Opções do Plano - que passou para a segunda reunião, dado o avançar da hora na noite de 30 de Dezembro - foi o mais polémico e prolongado, mesmo depois da indicação do líder de bancada da Oposição CDS-PP, André Chambel, ter referido que os populares não iriam “inviabilizar o documento”.

Ainda antes, Mário João Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, lembrou que aquele era o documento “mais importante para quem gere os destinos do concelho”, por serem “as grandes balizas sobre as quais pretendemos prosseguir uma actividade. Cumpre-nos, enquanto Executivo, levar por diante tais iniciativas”.

O autarca sublinhou que este Orçamento é “abrangente, ambicioso e inovador”, sendo ainda o “maior de sempre”, por ultrapassar os 37 milhões de euros (37,230.608 euros).

Mário João Oliveira evidenciou que o valor estimado da receita corrente “ultrapassa largamente o da despesa corrente. É esse o caminho que vamos prosseguir”.

O autarca fez referência ao acréscimo de despesa corrente em mais de 800 mil euros devido à delegação de competências na área da Educação. Este acréscimo também se verifica pela adesão do Município à Águas da Região de Aveiro - ADRA, ficando assim os documentos condicionados por estes dois exemplos.

A aposta na Cultura, a requalificação urbana do concelho, o apoio às associações e aplicação de verbas em eventos são outras áreas contempladas no documento aprovado.

Nuno Barata, líder de bancada do PSD, falou da aposta continuada “na Educação e na formação, com uma evidente evolução na diversificação dos investimentos: quer em equipamentos (novos ou requalificados), quer em recursos humanos (docentes e discentes), quer em projectos vários de dinamização e desenvolvimento educativo”.

Contudo, Armando Humberto Pinto, líder de bancada do PS, disse que a análise do documento é um “exercício inútil, pois a diferença entre aquilo que é proposto e aquilo que é razoável esperar-se que seja executado é de tal ordem, que não é possível fazer qualquer análise séria tendo apenas por base este documento”, acrescentando que um ano depois, daquilo que é proposto agora será “executado metade, e estou a ser optimista”.

O líder socialista frisou: “Acho uma falsidade e irrazoável que tendo-se executado 16 milhões de euros anteriormente agora se apresente um orçamento de 37 milhões”.

Para o PS, os projectos prioritários são a conclusão dos oito pólos escolares; da Alameda; da Junta de Freguesia de Oiã e respectivo auditório e biblioteca e a Casa da Cultura. Mas “todos eles, com excepção porventura da Alameda, irão ter elevadas despesas de operação e manutenção”, apelando ao Executivo para a “razoabilidade”, afim de evitar custos elevados para todos.

Já Óscar Ribeiro, do CDS-PP, disse que o Orçamento está “empolado”, realçando, contudo, que algumas obras tinham origem no seu partido. “É um orçamento mais realista que no ano passado, permite contratos programa e segue as práticas do CDS que na altura foram tão criticadas”.

Também da bancada do CDS, Vítor Pinto disse que eram vários os projectos que o documento contempla, mas que “não vão passar do papel”, atirando que a “obsessão deste Executivo pela famigerada Alameda faz com que esqueça o que é verdadeiramente importante”.

Por tratar-se do primeiro Orçamento do novo mandato, André Chambel referiu que o CDS não o inviabilizaria, mas lembrou projectos - como o reforço de ecopontos ou o aproveitamento do Museu de Etnomúsica da Bairrada - que mesmo ali apresentados “nada indicam”.

 

 

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Sábado, 26 de Setembro de 2009

CDU de Oliveira do Bairro apresenta programa eleitoral

Artur Ramísio, candidato à Câmara, diz que um dos objectivos passa por reforçar votação no partido

A CDU de Oliveira do Bairro deu ontem a conhecer os compromissos do programa eleitoral para as autárquias do concelho. Artur Ramísio, candidato à Câmara Municipal, fazendo o balanço do actual Executivo social-democrata disse ressaltar “a evidência de que as rotinas e as políticas condicionadas pelas disputas entre o PSD e o CDS têm relegado para segundo plano a resolução dos verdadeiros problemas do concelho”.

O candidato referia-se ao atraso na construção da Alameda da Cidade, ao abandono da antiga cerâmica Rocha, à desvalorização do Museu de Etnomúsica, à indignidade do Mercado da cidade, ao esquecimento dos Barreiros de Bustos e do novo Centro de Saúde, à falta de medidas preventivas de acidentes nos cruzamentos perigosos de Perrães e do Silveiro, à demora da requalificação de zonas nobres das localidades, entre muitos outros. Sendo estes os problemas que a CDU pretende atacar.

“Esta é a altura de analisar os problemas e de reflectir sobre os constrangimentos que dificultaram a sua resolução. Neste sentido, a CDU tem a convicção de que a sua participação nos órgãos autárquicos é fundamental para que haja mudanças significativas de sentido positivo”, porque no concelho de Oliveira do Bairro, tal como no resto do país, “a CDU já provou que com a sua participação o trabalho das autarquias melhora”, sublinhou Artur Ramísio.

A CDU de Oliveira do Bairro, que quer retomar a sua participação aos órgãos autárquicos concelhios, entende que a “sua presença faz a diferença”.

“Ainda temos dificuldades no concelho”, disse Artur Ramísio, lembrando que a CDU só vai concorrer à Câmara e Assembleia Municipal e às Juntas de Bustos, Troviscal, Oliveira do Bairro e Oiã, sendo que para a Mamarrosa e Palhaça a CDU de Oliveira do Bairro não conseguiu candidatos.

“São nossos objectivos reforçar a votação na CDU e eleger candidatos aos órgãos a que concorremos. Já tivemos representantes na Assembleia Municipal. É de toda a importância que a CDU volte a estar representada neste quórum”, rematou.

 

 

publicado por quiosquedasletras às 09:52

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Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009

Casa da Cultura de Oliveira do Bairro causa mossa durante reunião do Executivo

Leontina Novo defende que equipamento não deveria ser instalado no velho quartel dos Bombeiros Voluntários

A futura Casa da Cultura de Oliveira do Bairro fez alguma mossa durante a reunião do Executivo camarário de ontem, dia 24 de Setembro. Leontina Novo, vereadora da Oposição (CDS-PP), absteve-se na votação do projecto de arquitectura daquele equipamento, por não concordar com a sua localização.

A Casa da Cultura vai nascer da requalificação do velho quartel dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro, no centro da cidade. O vereador Joaquim Santos lembrou da aprovação do anteprojecto, em 31 de Julho de 2008, explicando que agora seria vez de aprovar o projecto de arquitectura.

Já Mário João Oliveira, presidente da Câmara Municipal, sublinhou ser grande objectivo do Executivo dotar a cidade com uma infra-estrutura que permita ter “um salão, um anfiteatro, um auditório polivalente, com cerca de 500 lugares, que possa responder com qualidade ao mais variado tipo de espectáculos, sejam teatro, concertos ou outros”. O autarca lembrou que também o “velho quartel será assim requalificado”.

O presidente da Câmara fez saber que o projecto “está desde a primeira hora” incluído num pacote do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), sendo que a contratualização tem o valor de 2 milhões e 200 mil euros.

Joaquim Santos explicou que o que seria submetido ao QREN era o projecto de arquitectura. Para tal foi necessário “afinar o número de lugares e valências agregadas”.

 

Casa da Cultura vai ter 480 lugares

O número definitivo de lugares da nova Casa da Cultura de Oliveira do Bairro é de 480, estando a infra-estrutura destinada para valências como teatro, dança, cinema, conferências. “Entre o anteprojecto e este fizeram-se as afinações necessárias. Vamos aprovar o projecto de forma definitiva, para o levar à candidatura do QREN e avançar para os projectos de especialidade”, referiu Joaquim Santos.

Leontina Novo disse que, não sendo contra ter uma Casa da Cultura no concelho, não concordava com a sua localização. “Entendo que seria uma oportunidade para recuperar a antiga Cerâmica Rocha. Com 2 milhões e 200 mil euros do QREN, a recuperação da cerâmica podia ser enquadrada no projecto. É uma oportunidade que se perdeu para requalificar aquele património”, frisou a vereadora.

“Podíamos ter conjugado os dois esforços, recuperando a antiga cerâmica e instalando lá a Casa da Cultura”, rematou Leontina Novo. O projecto de arquitectura foi aprovado por maioria, com a abstenção da vereadora popular.

 

 

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Terça-feira, 15 de Setembro de 2009

Autarquia aguedense e DREC assinam acordo para dar novas instalações à EB2/3 Fernando Caldeira

Obra vai ser adjudicada em Outubro e em Dezembro arrancam demolições

No passado dia 9 de Setembro foi celebrado, entre a Câmara Municipal de Águeda e a Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), o acordo de colaboração para a requalificação da EB 2/3 Fernando Caldeira, que tem por objectivo requalificar e substituir as actuais instalações daquela Escola Básica de Águeda.

A cerimónia contou com a presença da directora regional de Educação do Centro, Engrácia Castro; do presidente da Câmara Municipal, Gil Nadais; da vereadora da Educação, Elsa Corga e do presidente do Agrupamento de Escolas de Águeda, Carlos Coelho.

Engrácia Castro demonstrou satisfação “em saber que estão a ser proporcionadas condições absolutamente incomparáveis à escola actual”, relembrando que “este edifício já teve o seu tempo. No seu momento respondeu a um desafio, na sua época foi uma escola ideal, contudo os anos passam e é preciso acompanhar as inovações”.

A nova escola será contemplada com espaços dinâmicos e agradáveis “não só para os alunos, pois são os que mais nos preocupam, mas também para os professores, para os pais, assim como para acolher toda a comunidade”, adiantou Engrácia Castro. Para a directora regional de Educação do Centro, “um espaço destes vai proporcionar melhores condições físicas, que serão fundamentais para a aprendizagem e o bem-estar dos nossos alunos”. Para finalizar, referiu ainda que “estão reunidas as condições para que a nova escola possa trazer uma lufada de ar fresco à comunidade educativa da Escola Fernando Caldeira”.

 

Fernando Caldeira pretende ser escola modelo

Já o presidente da Câmara Municipal lembrou que “foram várias as batalhas que tivemos de vencer para chegar até aqui, mas vamos conseguir que a Fernando Caldeira seja uma escola modelo”. Gil Nadais realçou o facto de este projecto ter “sido elaborado pelos arquitectos da Câmara, em diálogo com a escola e com a DREC”, acrescentado que “só assim foi possível ir melhorando até se criar um bom local de ensino e de aprendizagem”.

A Educação sempre foi uma aposta deste Executivo camarário, porque “estamos numa sociedade cada vez mais competitiva, onde os pais vão competir para colocar os filhos nas melhores escolas, as que lhes dão melhores condições e as que têm os melhores professores”, referiu Gil Nadais. Para o presidente da Câmara, “é este o caminho que queremos fazer”.

O autarca aguedense adiantou ainda que “no próximo mês de Outubro a obra será adjudicada e em Dezembro arrancam as demolições”, acrescentado que “esperamos ter dentro de dois anos uma escola modelo, que responda ao que pretendemos para o concelho, que é estar na primeira linha e estarmos entre os melhores”.

“Para isso também contamos com todos vocês, porque só em conjunto teremos uma escola modelo”, referiu Gil Nadais, dirigindo-se aos professores e ao pessoal não-docente presente na cerimónia.

O presidente do Agrupamento de Escolas de Águeda, Carlos Coelho, não escondeu a alegria, pois “há muitos anos que tínhamos a necessidade de ver este espaço renovado”. Carlos Coelho vê esta intervenção como a oportunidade “de ter uma escola preparada para o século XXI”.

 

 

publicado por quiosquedasletras às 07:09

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Terça-feira, 1 de Setembro de 2009

Primeira reunião da Requalificação da Linha do Vale do Vouga já aconteceu

Edifício do Paços do Concelho de Aveiro recebe encontro

Realizou-se a primeira reunião da equipa de trabalho para a Requalificação da Linha do Vale do Vouga, na passada sexta-feira, dia 28 de Agosto, no edifício dos Paços do Concelho em Aveiro, onde estiveram presentes os representantes dos municípios de Aveiro e de Águeda, da Refer e da CP.

A reunião contou com o vereador do pelouro da Mobilidade da Câmara Municipal de Aveiro, Miguel Capão Filipe; com a coordenadora do Gabinete de Mobilidade desta autarquia, Arminda Soares; o vereador do pelouro da Mobilidade da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida; a técnica de Mobilidade do município de Águeda, Joana Pires; a representante da REFER, Ana Seara e o representante da CP, Carlos Mendes.

No fórum comemorativo do centenário da Linha do Vouga - desenvolvido pela autarquia aveirense -, a REFER, a CP e a Câmara Municipal de Águeda manifestaram a sua vontade e disponibilidade institucional para, numa primeira fase, iniciar o estudo da procura e, numa segunda, o projecto técnico para a requalificação tanto da Linha do Vale do Vouga, como das estações e apeadeiros, incluindo novo material circulante com a finalidade de implementar um sistema do tipo “comboio frequente”.

Neste sentido, depois da Câmara Municipal de Aveiro, em sede de reunião camarária no passado dia 16 de Junho, ter deliberado encetar as diligências necessárias para a projecção dessa importante medida de desenvolvimento regional e de mobilidade sustentável que assenta na reabilitação e recuperação da Linha do Vale do Vouga, realizou-se em Aveiro, a 28 de Agosto, a primeira reunião da equipa de trabalho, promovida pelo município de Aveiro, perspectivando a viabilidade de uma candidatura conjunta ao QREN após assinatura de protocolo de intenções.

Neste encontro foram delineadas três fases metodológicas para a análise da viabilidade da Linha do Vale do Vouga: fase 1 - “Elaboração de um Estudo de Procura para a Viabilidade de um novo serviço de passageiros” (que decorrerá até ao final do ano de 2009), em que será remetida à REFER toda a informação que as Câmara Municipais de Aveiro e Águeda tenham disponível para que a Ferbritas elabore um primeiro relatório com a caracterização e identificação do potencial da Procura; a fase 2 contemplará a “Análise de vários Cenários de Exploração”; e a fase 3 incidirá sobre o “Modelo de Negócio e a criação de parcerias”.

A próxima reunião desta equipa de trabalho decorrerá no próximo dia 18 de Setembro de 2009.

 

 

publicado por quiosquedasletras às 07:10

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Terça-feira, 25 de Agosto de 2009

Património e história em Lamas do Vouga, Águeda

Restauro da Ponte Medieval do Marnel praticamente concluído

As obras de restauro da Ponte Velha do Marnel ou Ponte Medieval, na freguesia de Lamas do Vouga, em Águeda, estão praticamente concluídas.

Durante longas décadas, a degradação desta ponte emblemática do concelho vinha a acentuar-se, onde ano após ano e dia após dia se assistia à queda de pedras ou mesmo de pedaços de muro. Para evitar a queda total deste marco histórico, a Câmara Municipal de Águeda decidiu colocar “mãos à obra” e proceder ao restauro deste precioso monumento.

Segundo Jorge Almeida, vice-presidente da autarquia, “há património que não podemos perder. Esta ponte é um monumento importante e emblemático do concelho, que a Câmara não podia deixar de recuperar”.

De momento, faltam apenas pequenos trabalhos de recuperação, nomeadamente a regularização dos arruamentos, a limpeza e o melhoramento do espaço envolvente. Para breve será a colocação da iluminação por parte da EDP, que vai projectar a beleza daquele quadro de enorme valor histórico, arquitectónico e paisagístico a todos os utentes que diariamente circulam na Estrada Nacional 1 (EN1)/Itinerário Complementar (IC2).

Para já foram recuperados os muros e reabilitada toda a estrutura da ponte, de forma a que aquele ex-líbris, a exemplo de muitos outros, não passe à história, mas continue a fazer parte dela.

A Ponte Medieval sobre o Rio Marnel constitui um forte motivo de atracção para quem deseja descobrir parte da história do concelho de Águeda, designadamente os aspectos arqueológicos das raízes culturais da região. Águeda é particularmente rica em vestígios arqueológicos, nomeadamente na zona do Vouga e do Marnel, importante local de passagem cujas origens remontam à época romana.

A Ponte Medieval, com a  Estação Arqueológica de Cabeço do Vouga - sítio da Mina (Imóvel de Interesse Público) -, fazem desta freguesia uma das mais visitadas por todos os turistas que acorrem ao concelho.

Considerado monumento de Interesse Municipal, a autarquia apostou na recuperação de restauro desta ponte de 120 metros - classificada como Imóvel de Interesse Público em 1956 -, para evitar a sua progressiva deterioração.

A Ponte Velha do Marnel integra o vasto património arquitectónico existente no concelho de Águeda.

 

Nota histórica

A fundação da Ponte Velha do Marnel ou Ponte Medieval, situada na freguesia de Lamas do Vouga, crê-se que remonte ao período romano, século II, acreditando-se que seria neste local que a via romana, no troço de Emínio (Coimbra) a Cale (Gaia/Porto), fazia a travessia.

Mais tarde foi substituída por uma Ponte Medieval que, por sua vez, foi reconstruída durante o reinado de D. João III (1552). Terá assim, eventualmente, existido uma Ponte Romana que foi substituída por uma Medieval durante o século XIV, da qual, após as obras de restauro do século XVI, reemerge com o aspecto que hoje lhe vemos.

 

 

publicado por quiosquedasletras às 07:41

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Domingo, 2 de Agosto de 2009

Livro sobre a Pateira de Fermentelos ganha tradução em língua inglesa

Autarquia aguedense lança título em inglês

A Câmara Municipal de Águeda lançou o livro “Pateira de Fermentelos: Paisagem a proteger” em Outubro de 2008. No final do mês de Junho deste ano foi lançado com o título “Pateira de Fermentelos: A landscape to protect”, tradução em língua inglesa do livro que faz a apresentação da maior lagoa natural da Península Ibérica.

Agora disponível em língua portuguesa e inglesa, este é um livro de divulgação científica que se apresenta repleto de fotografias e que faz um enquadramento histórico, biofísico e geográfico da Pateira.

O livro – em jeito de guia de campo – aborda o estatuto de protecção, a biodiversidade de fauna e flora, a questão do jacinto-de-água e a solução avançada para combater esta infestante através da ceifeira-aquática, bem como a requalificação ambiental e paisagística da Pateira.

A autoria do livro é de Célia Laranjeira, colaboradora da Câmara Municipal de Águeda. A tradução é da autoria de Luís Arruda, do Gabinete da Presidência.

A divulgação científica dos resultados da requalificação e valorização ambiental da Pateira são uma constante para a autarquia de Águeda. Recorde-se que já havia sido produzido um folheto alusivo ao controlo da infestação de jacintos-de-água na Pateira de Fermentelos, tendo recebido igualmente tradução em língua inglesa. Além disto a autarquia foi convidada a participar e a apresentar as metodologias e resultados da actuação da ceifeira-aquática no workshop “Como gerir a invasão de plantas infestantes?”, que decorreu em Mérida, Espanha, em Junho de 2008.

 

 

publicado por quiosquedasletras às 07:15

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Segunda-feira, 20 de Julho de 2009

Câmara da Mealhada assegura transporte de termalistas para a Curia

Medida é tomada para “minorar impacto negativo do encerramento da estância termal do Luso”

A Câmara Municipal da Mealhada decidiu suportar os custos do transporte para a Curia dos termalistas que fiquem alojados na vila Luso, concelho da Mealhada.

Da parte da autarquia, “este esforço financeiro justifica-se e é encarado como uma tentativa de minorar o impacto negativo do encerramento da estância termal do Luso (para obras de requalificação), na economia local, na época alta”, sublinha o presidente da Câmara, Carlos Cabral.

A Câmara vai colocar autocarros à disposição dos termalistas, de e para as termas da Curia, todos os dias - incluindo sábados, domingos e feriados -, de 1 de Agosto até 6 de Setembro.

 

Horários:

- Partidas do Luso (junto ao Casino): às 9, 10 e 16 horas;

- Partidas da Curia (na entrada do Parque): 12.45 horas e 19 horas.

A Câmara Municipal admite, no entanto, proceder a reajustamentos, em função da procura e das necessidades dos termalistas.

A autarquia mealhadense agradece e recomenda, aos comerciantes, hoteleiros e à Sociedade da Água do Luso (SAL), que contactem os termalistas e clientes habituais no sentido de continuarem a preferir as termas do Luso.

 

publicado por quiosquedasletras às 07:46

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