Necessidade de um quartel novo continua a ser a preocupação número um da associação
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Anadia (AHBVA) festejou o 76º aniversário no último domingo, dia 20. A sessão solene ficou marcada pelas condecorações e promoções a alguns dos bombeiros, assim como pela lembrança às entidades presentes das dificuldades de natureza material que esta corporação de bombeiros vem atravessando. A AHBVA entendeu atribuir o Crachá de Ouro às irmãs Maria do Carmo e Margarida, da Congregação de São Vicente de Paulo. Como a irmã Maria do Carmo, por impedimento profissional inadiável, não esteve presente, a Direcção da associação entendeu que João Dias Coimbra, comandante do Quadro de Honra dos Bombeiros Voluntários de Anadia (BVA), será o fiel depositário da medalha para entrega posterior. Carlos Alegre, presidente da Assembleia Geral da AHBVA, abriu a cerimónia dirigindo-se aos bombeiros, “que com a sua abnegação e o seu voluntarismo deixam tudo em nome desta nobre missão e lema que os move: Vida Por Vida”. Coube ao comandante dos BVA dar seguimento à sessão solene, sublinhando que “face às alterações legislativas somos conscientes de mais e maiores responsabilidades e não menos conhecedores de que cada vez mais as dificuldades são e serão maiores”. Contudo, Eduardo Matos está certo que essas alterações não constituem obstáculo, tendo em conta que “os BVA foram sujeitos à solução do problema e a não fazer parte dele, actuando sempre com grande competência e profissionalismo”. Aumento de serviço dos BVA O comandante falou do aumento significativo de serviço, destacando a maior incidência na área da saúde: “Uma vez que o Ministério da Saúde determinou o encerramento do Serviço de Urgência do Hospital José Luciano de Castro em Janeiro de 2008, obriga-nos a que para qualquer pedido de socorro, o mesmo seja encaminhado para os Hospitais da Universidade de Coimbra, Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro e Hospital Conde de Sucena, em Águeda”. Estas deslocações, para o comandante dos BVA, dão origem a que os recursos quer humanos quer materiais estejam cativos e indisponíveis muito mais tempo, diminuindo a operacionalidade do corpo activo “momentaneamente, o que nos preocupa”. Também Mário Teixeira, presidente da Direcção da AHBVA, fez referência a tempos difíceis e às contrariedades, sendo contudo a vontade do corpo dos BVA “incalculável”. Dificuldades materiais O dirigente falou das dificuldades de natureza material, desde as instalações desajustadas, às viaturas que necessitam de substituição pelo muito uso e idade, aos equipamentos de protecção individual, fardamentos e outros que faltam. Mas lembrou que os subsídios concedidos pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Câmara Municipal de Anadia e outras entidades têm solucionado algumas dessas dificuldades. Durante a cerimónia, Mário Teixeira deu a conhecer a oferta da Comissão de Festas da Moita, de uma verba no valor de 2.651,36 euros, destinada à aquisição de equipamentos. O presidente da Direcção deixou ainda o apelo aos associados que não contribuíram, por ainda não terem sido procurados, para ajudarem com a liquidação das quotas, “cujos valores nos estão a fazer muita falta”. Protocolo para uma EIP Mário Teixeira aproveitou a ocasião para dar a conhecer o protocolo assinado entre a ANPC, a Câmara Municipal e a AHBVA - por três anos -, que a partir de Janeiro de 2010 vai contar com uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP), constituída por cinco elementos dos BVA, em alerta oito horas por dia, de segunda a sexta-feira, destinada a socorrer as populações em situações de catástrofe ou outras. Teresa Belém, vice-presidente da Câmara de Anadia, em representação do presidente Litério Marques, disse que em 2010 a EIP contará com 50% de comparticipação da autarquia (30 mil euros), ficando a outra metade a cargo da ANPC. A autarca manifestou ainda a vontade da Câmara em vir a dar apoio na construção do novo quartel, através do QREN. A sessão solene do 76º aniversário da AHBVA contou com promoções a bombeiros de terceira e de segunda. Foram também entregues medalhas por assiduidade grau cobre (pelos serviços prestados por cinco anos), grau prata (serviços prestados por 10 anos) e grau ouro (pelos 25 anos de serviço prestado).
Leontina Novo defende que equipamento não deveria ser instalado no velho quartel dos Bombeiros Voluntários
A futura Casa da Cultura de Oliveira do Bairro fez alguma mossa durante a reunião do Executivo camarário de ontem, dia 24 de Setembro. Leontina Novo, vereadora da Oposição (CDS-PP), absteve-se na votação do projecto de arquitectura daquele equipamento, por não concordar com a sua localização. A Casa da Cultura vai nascer da requalificação do velho quartel dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro, no centro da cidade. O vereador Joaquim Santos lembrou da aprovação do anteprojecto, em 31 de Julho de 2008, explicando que agora seria vez de aprovar o projecto de arquitectura. Já Mário João Oliveira, presidente da Câmara Municipal, sublinhou ser grande objectivo do Executivo dotar a cidade com uma infra-estrutura que permita ter “um salão, um anfiteatro, um auditório polivalente, com cerca de 500 lugares, que possa responder com qualidade ao mais variado tipo de espectáculos, sejam teatro, concertos ou outros”. O autarca lembrou que também o “velho quartel será assim requalificado”. O presidente da Câmara fez saber que o projecto “está desde a primeira hora” incluído num pacote do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), sendo que a contratualização tem o valor de 2 milhões e 200 mil euros. Joaquim Santos explicou que o que seria submetido ao QREN era o projecto de arquitectura. Para tal foi necessário “afinar o número de lugares e valências agregadas”. Casa da Cultura vai ter 480 lugares O número definitivo de lugares da nova Casa da Cultura de Oliveira do Bairro é de 480, estando a infra-estrutura destinada para valências como teatro, dança, cinema, conferências. “Entre o anteprojecto e este fizeram-se as afinações necessárias. Vamos aprovar o projecto de forma definitiva, para o levar à candidatura do QREN e avançar para os projectos de especialidade”, referiu Joaquim Santos. Leontina Novo disse que, não sendo contra ter uma Casa da Cultura no concelho, não concordava com a sua localização. “Entendo que seria uma oportunidade para recuperar a antiga Cerâmica Rocha. Com 2 milhões e 200 mil euros do QREN, a recuperação da cerâmica podia ser enquadrada no projecto. É uma oportunidade que se perdeu para requalificar aquele património”, frisou a vereadora. “Podíamos ter conjugado os dois esforços, recuperando a antiga cerâmica e instalando lá a Casa da Cultura”, rematou Leontina Novo. O projecto de arquitectura foi aprovado por maioria, com a abstenção da vereadora popular.
Bombeiros Voluntários de Anadia pedem quartel novo no 75º aniversário
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Anadia (AHBVA) festejou as suas Bodas de Diamante no dia 20. A sessão solene ficou marcada pelas homenagens prestadas a João Dias Coimbra, comandante do Quadro de Honra, tanto por parte da associação como por parte da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP). Durante os discursos de Mário Teixeira, presidente da Direcção da AHBVA, e de Eduardo Matos, comandante dos Bombeiros Voluntários de Anadia (BVA), foi feito o apelo ao secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, presente durante a cerimónia, para que o Governo leve a efeito a construção do novo quartel, há muito reivindicado. Mas o governante apenas avançou que os quartéis têm de ser “redimensionados para as reais necessidades”. E também por estar a viver-se a quadra natalícia, Litério Marques, presidente da Câmara de Anadia, deixou uma “prendinha no sapatinho” dos BVA, correspondente à atribuição de um subsídio, no valor de 50 mil euros, aprovado por unanimidade de todo o Executivo municipal. De acordo com Mário Teixeira, este valor destina-se à aquisição de uma ambulância de socorro, “que faz falta aos BVA”. Emanuel Maia, vice-presidente da Assembleia-Geral da AHBVA, que deu início à sessão, lembrou as dificuldades que existem ao ser-se bombeiro, dirigente de uma associação humanitária, porque “muitas vezes os bombeiros não têm o carinho nem respeito das populações”. Desta forma apelou à população para que continue a acarinhar o corpo activo dos bombeiros de Anadia, “que na grande maioria das vezes não tem o carinho merecido”. “Passados 75 anos, o corpo de bombeiros de Anadia adaptou-se, modernizou-se, actualizou-se”, referiu Eduardo Matos, falando sobre os cursos de formação realizados, certificados pela Escola Nacional de Bombeiros. Lembrou também a necessidade “urgente” de ser constituída uma Equipa de Intervenção Permanente, sublinhando ainda a importância do “aumento de efectivos”. Apelo a um novo quartel O comandante dos BVA criticou os custos elevados exigidos para a aquisição do equipamento de socorro, comparado com o que se observa nos outros países da União Europeia e finalizou a intervenção com um pedido ao secretário de Estado da Protecção Civil: o da construção de um novo quartel. Seguiu-se a atribuição de Medalhas de Assiduidade e Bom Comportamento aos bombeiros do corpo activo de Anadia. Mário Teixeira pediu igualmente a José Miguel Medeiros ajuda para levar a cabo a construção do novo quartel, visto que o actual está “completamente esgotado” e o espaço operacional “não tem condições, nem para alojamento dos elementos do corpo de bombeiros, nem para que seja feita a necessária formação de quadros”, explicou. Um quartel que, segundo disse, “deveria ser, nesta altura, inaugurado, não fossem circunstâncias várias que ocorreram, como o problema da legislação”. As homenagens Alfredo Rodrigues Lapa foi homenageado e recebeu uma lembrança, por ao longo de mais de 40 anos ter servido os BVA como motorista. Albino Ribeiro da Silva, por ter levado a cabo uma campanha de angariação de fundos, em alturas de dificuldades financeiras dos BVA, foi-lhe atribuída a Medalha de Reconhecimento. Mário Teixeira deixou para o final João Dias Coimbra, comandante do Quadro de Honra, atribuindo-lhe, em nome da Direcção da AHBVA, a Medalha de Grau Ouro da associação, manifestando o reconhecimento pelo apoio e acompanhamento “que desde a primeira hora dispensou à Direcção e o saber que transmitiu aos seus subordinados”. O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro, António Castro Valente, felicitou os BVA, referindo que “nós em Aveiro somos diferentes porque queremos ser um só para servir a todos”. Também o presidente da LBP, Duarte Caldeira, saudou os 75 anos da AHBVA e a população, dirigindo-se de seguida a um homem que tem a “arte de comandar”, Dias Coimbra, atribuindo-lhe o Crachá de Ouro da LBP, “em reconhecimento do seu trabalho e forma de ser como cidadão” e convidando José Medeiros para o colocar. Dias Coimbra, muito emocionado, pediu a palavra e agradeceu “a partida que me pregaram e que não contava”. Litério Marques, após enaltecer o trabalho desempenhado pelos BVA, lembrou que tem disponibilizado terrenos e meios técnicos para a execução do projecto que aguarda a aprovação do QREN, para a construção do novo quartel. Por fim, José Miguel Medeiros, após ser entregue aos BVA a Medalha de Mérito de Protecção e Socorro, Grau Prata, disse que “se calhar não vale a pena fazer quartéis como há 50 anos. Temos de analisar a situação e com isso podem contar connosco”. António Marcelino benze duas novas ambulâncias Ainda antes de ter início a sessão solene das comemorações do 75º aniversário da AHBVA, teve lugar a celebração eucarística de Acção de Graças, onde D. António Marcelino, Bispo Emérito de Aveiro, benzeu, no final, duas ambulâncias de transporte múltiplo, que custaram cerca de 80 mil euros, na totalidade. De referir que este valor foi suportado, na íntegra, pela associação. Mário Teixeira adiantou que o subsídio atribuído pela autarquia será para adquirir uma terceira ambulância, mas esta será de socorro.
Deputado quer saber se BVA vão ter novo quartel
José Manuel Ribeiro, deputado do PSD à Assembleia da República (AR), eleito pelo Círculo de Aveiro e vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD, quer saber, através de um requerimento entregue na mesa, dirigido ao Governo, nomeadamente ao Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, se é sua intenção proceder à construção de um novo quartel para os Bombeiros Voluntários de Anadia (BVA). O parlamentar começou por referir no documento as comemorações do Dia do Bombeiro do Distrito de Aveiro, este ano festejado em Anadia, no quartel dos BVA, cuja associação vai celebrar as bodas de diamante em Dezembro. José Manuel Ribeiro destaca o facto de durante a referida sessão ter sido unânime a opinião de que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Anadia (AHBVA) necessitava de um novo quartel, “uma necessidade que foi acolhida pela autarquia anadiense, que tem prestado colaboração através do seu quadro técnico para o desenvolvimento de projectos, bem como pela disponibilização de terrenos para a construção de tal equipamento”, referiu. Problema das acessibilidades O actual quartel está implantado numa zona urbana e residencial, praticamente no centro da cidade de Anadia, “ladeado por vias rodoviárias com grande intensidade de tráfego, nomeadamente a via de acesso Norte à cidade. Esta localização provoca graves constrangimentos à saída e entrada das viaturas e, também, à própria circulação automóvel, podendo provocar graves acidentes. Existe, como se pode constatar, um sério problema de acessibilidades”, explicou José Manuel Ribeiro no documento entregue na mesa da AR. Por outro lado, o parlamentar lembra que a ampliação do actual quartel, com vista a dar resposta ao normal e constante crescimento da AHBVA, “é de todo inviável, dada a total inexistência de espaço”. No que diz respeito à estrutura do actual edifício do quartel, o deputado explica que os espaços não estão dimensionados em função da operacionalidade, “embora já se tenham realizado obras de remodelação e procedido a ajustamentos nos sectores operacionais”. José Manuel Ribeiro faz uma explanação pormenorizada de todos os espaços do actual quartel, para referir que “existem obstáculos estruturais intransponíveis, que não permitem melhorar e ampliar as actuais instalações, pelo que se pode concluir que há muito se atingiu a exploração máxima da capacidade do actual edifício. Um novo quartel para a AHBVA mais do que necessidade é uma exigência!”. O parlamentar além de querer saber se os BVA vão ter um novo quartel, pergunta também ao Governo se tem conhecimento desta situação e se face ao exposto não considera a construção urgente.
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