Aldeia da Madureira, em Amoreira da Gândara, Anadia, chocada com homicídio de Maria Alice Jesus
Maria Alice Jesus, com 63 anos e viúva há dois, foi brutalmente assassinada na madrugada do passado sábado (de 20 para 21 de Novembro), com várias facadas na cara e no pescoço e uma pancada na cabeça, no interior do seu mini-mercado, situado no lugar de Madureira, freguesia de Amoreira da Gândara, concelho de Anadia. O clima que se vive na aldeia, desde sábado de manhã, é de medo e consternação. Foram os próprios vizinhos que descobriram o cadáver, cerca das 7 horas da manhã. “Estranhámos a Maria Alice não ter aberto as portas da mercearia e os sacos do pão ainda estarem pendurados cá fora. Foi quando três vizinhos se juntaram para entrar dentro de casa, com a a juda de um escadote, pela varanda que dava para o quarto dela”, conta Lucília Ferreira Moreira, vizinha, que veio à porta da Tasquinha do Gala à procura da data e hora do funeral, ontem, dia 24. Contudo, nas portas e vidros daquela que era a única mercearia e café da Madureira, e dos quais Maria Alice era proprietária, ainda não estava nenhuma informação relativa ao funeral. Lucília Moreira continuava incrédula. Diz que ninguém se apercebeu de nada na noite do crime. “Nem os vizinho da frente”. Só quando entraram na casa da vítima e depois de a percorrer, foram encontrar a sexagenária numa arrecadação junto à mercearia, tombada e de bruços, já sem vida, conforme explicou a vizinha. “Uma boa mulher” Lucília Moreira contou ao Quiosque das Letras que na noite do crime, cerca das 20.30 horas, esteve com a proprietária da Tasquinha do Gala na mercearia, “porque recebi uma carta em casa para uma pessoa que eu desconhecia e fui ter com ela para ver se sabia de quem se tratava. Disse-me que tinha muito que fazer e que ali ficaria pelo serão, porque estava com a máquina de etiquetar a colocar preços nos produtos”. A vizinhança admite que os autores do homicídio devem ter surpreendido Maria Alice na merceria, tendo trancado a porta quando saíram e lamenta a perda de “uma boa mulher”, admitindo que “vai fazer falta na aldeia a Ti Maria Alice”. Dez facadas As perícias realizadas ao cadáver revelam ter sido esfaqueada por dez vezes, sendo que a mulher foi ainda agredida na cabeça, ao que parece com uma pedra. O cenário onde foi encontrada, com as paredes ensanguentadas, deu a entender às autoridades que a idosa ofereceu resistência e lutou, com todas as forças, contra quem a matou. O cadáver foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Aveiro, onde a causa da morte terá sido apurada na autópsia. Os assaltantes roubaram dinheiro e tabaco. Suspeita-se que os mesmos indivíduos sejam os responsáveis pelo assalto à Igreja Matriz de Amoreira da Gândara - de onde foram furtadas três cruzes em prata, avaliadas em cerca de 40 mil euros, usadas nas procissões da aldeia - e um talho, de onde levaram dinheiro e chouriças, na mesma madrugada. Assaltantes a monte A Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro, a quem está entregue o caso, continua a investigar vestígios dos autores do crime, que continuam a monte. De acordo com fonte policial, esta investigação “é prioritária”. A presença de elementos da PJ na aldeia da Madureira tem mantido a população mais tranquila. Mas o ambiente não deixa de ser de tensão e medo. Lucília Moreira revelou que as filhas e genros “têm ficado a dormir cá em casa. Nós não queremos deixar a nossa casa, para ir viver com eles. Mas temos algum receio”. O funeral de Maria Alice Jesus Gala deve acontecer hoje, dia 25.
Cavaca doce gigante pesa mais de 10 kg
“A maior cavaca de São Gonçalinho” foi apresentada no dia 12, na Capela de São Gonçalinho, em Aveiro. Em romagem, mordomos de São Gonçalinho e crianças do Centro Social Paroquial da Vera Cruz (CSPVC), acompanhados pela Fanfarra da CERCIAG, trouxeram da confeitaria Silvina da Silva Raimundo, Lda (local onde foi confeccionada), até à Capela de São Gonçalinho, uma cavaca doce gigante, com 10,140 kg. Medida por laser no local - com a colaboração do Departamento de Física da Universidade de Aveiro -, a cavaca tem como medidas oficiais 1,904 metros de comprimento e 0,45 metros de largura. Benzida e entregue simbolicamente pelas crianças do CSPVC à Mordomia de São Gonçalinho 2009, foi apresentada à comunidade e depois “lançada”, em oferta, a todos os presentes (depois de atestadas, em colaboração com o Centro de Saúde de Aveiro, Autoridade para a Saúde Pública, as condições necessárias ao seu consumo). Este evento contou com a presença do Governador Civil de Aveiro, Filipe Neto Brandão, do presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Élio Maia e do presidente da Associação Comercial de Aveiro, Jorge Silva, enquanto testemunhas para o “Guinness World of Records”. Esta actividade marca o arranque do projecto ajud’ARTE, um projecto de angariação de fundos do CSPVC e que conta com Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés, como padrinho oficial. Este projecto tem como objectivo central a angariação de cerca de 300 mil euros, verba necessária à comparticipação da construção da creche da Vera e do Cruz, co-financiada pelo Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES). Desde a primeira hora com o apoio da Quinta Pedagógica de Aveiro, o ajud’ARTE espera poder contar com a participação do tecido empresarial e de toda a comunidade. Além de Zé Pedro, o ajud’ARTE conta ainda com o apoio de nomes como Manuel Alegre, Hélio Loureiro, Miguel Chen, José Agualusa, Claudia Stattmiller, Rui Bela, Ana Lia, Fernando Silveira e Joel Reigota, bem como de artistas do Aveiroarte. A estes nomes, cabeças de cartaz, juntam-se muitos outros que aceitaram contribuir para a construção deste equipamento social para Aveiro. A decorrer durante o ano de 2009, as actividades a desenvolver são muitas e centram-se em eixos tão variados como a pintura, a escultura, a leitura e a escrita, a arte circense e arte de rua, o estilismo, a azulejaria e a cerâmica, a música, a dança, o teatro, a arte zen, a magia, a culinária, a arte da noite, a fotografia… Assim, este projecto assume a dupla função de angariar fundos, numa lógica de oferta à comunidade, e de promover as artes e a cultura.
Freguesia recebe Festas de Nossa Senhora da Saúde
Avelãs de Caminho vai receber as Festas em Honra de Nossa Senhora da Saúde, nos dias 14, 15 e 16 de Agosto. É no dia 14 que iniciam os festejos, com a chegada dos gaiteiros “Os Seca Pipas”, às 9 horas, que vão percorrer as ruas da freguesia. Pelas 20 horas realiza-se a Missa Vespertina, na Igreja Paroquial e às 22.30 horas começa o arraial, com a Banda “Pacífico”, de Coimbra. Dia 15, sexta-feira, pelas 8 horas, Salva de 21 tiros. Às 9 horas chega a Banda Filarmónica Gafanhense, que vai correr as ruas da freguesia. E pelas 16 horas, chega a Fanfarra “Juventude da Madalena”, de Vila Nova de Gaia. Às 17 horas começa a Missa Solene, seguida de majestosa procissão, acompanhada pelas duas bandas e pela cavalaria da GNR. Às 22 horas, actuação dos “Top Som” e às 23.30 horas sobe ao palco “Rebeca” e suas bailarinas. Fogo-de-artifício à meia-noite. No dia 16, às 9 horas, chegam “Os Seca Pipas”. Durante a tarde vão haver jogos de animação, incluindo o do Prego, Corrida do Saco e outros. Às 22 horas, actuação do Grupo Musical “2002” e às 23.30 horas, sorteio das rifas.
A maior romaria do concelho de Anadia: duas procissões e seis noitadas
A freguesia de Aguim, uma das 15 do concelho de Anadia, ainda está em festa. No dia 18 começaram as Festividades em Honra de Nossa Senhora do Ó, a padroeira da aldeia. Hoje, dia 23, seis dias depois de comemoração, tanto religiosa como profana - através dos tradicionais bailaricos -, a festa termina, deixando um sentimento de saudade e o peso da responsabilidade entregue à mordomia que se encarregará de organizar a próxima. Apesar da festa ter iniciado a 18, com os gaiteiros “Seca Pipas” a percorrer as ruas da aldeia logo pela amanhã, foi no domingo, dia 20, que as festividades atingiram o seu auge, com as cerimónias religiosas. Logo após terminar a missa, celebrada na Igreja de Aguim, enfeitada a rigor, 13 andores, cheios de flores de vários tipos, foram sendo cuidadosamente retirados do interior do templo, como acontece todos os anos, para organizar a procissão. No chão das ruas estavam ervas verdes, alecrim e pétalas de flores, ainda frescas, que aguardavam a passagem da procissão e de Nossa Senhora do Ó. As varandas das casas mais antigas, na viela do centro da aldeia, junto à igreja, estavam enfeitadas com colchas de seda, de diversas cores e feitios, como que para saudar a santinha que estava para chegar. Na frente seguiam dois cavalos, imponentes, da GNR de Anadia. E logo depois as bandeiras, que antecediam cada um dos bonitos andores, banhados pelo sol que teimava manter-se quente e radiante. Nossa Senhora do Ó, no seu andor majestoso, com cerca de 200 quilogramas, lá ocupava o último lugar da marcha, o lugar mais importante e esperado. Depois vinha o padre António Torrão, pároco da freguesia, e a Banda Filarmónica dos Covões, do concelho vizinho de Cantanhede. Um mar de gente, ao compasso da música, calcorreava as ruas, fazendo crescer a procissão. Viam-se algumas mulheres caminhar descalças, ao que tudo indica cumprindo promessas feitas à padroeira da terra. “D’Tacon” animaram noite de domingo À noite foi vez das espanholas “D’Tacon” animarem a noite, com sonoridades latinas, que se prolongaram até às duas da manhã. No recinto do bailarico, montado próximo da Junta de Freguesia e da Extensão de Saúde de Aguim, não faltavam as farturas, as pipocas e o algodão doce. Também havia quem vendesse balões para os mais novos. A segunda-feira, dia 21, não deixou de ser um dia especial, porque Nossa Senhora do Ó voltou a sair à rua, novamente em procissão. Desta vez a única diferença foi no trajecto, maior que o de domingo. E junto do andor da padroeira, lá seguiam algumas mulheres a cumprir as suas promessas. Padroeira de Aguim e das grávidas A Nossa Senhora do Ó, padroeira de Aguim e também de outras freguesias do concelho (como é o caso do lugar de Vale de Avim, na Moita), é conhecida como a santa das grávidas, porque ela própria está grávida, o que a leva a ser também conhecida como “Nossa Senhora da Expectação”, por estar na expectativa, na esperança, do filho que há-de vir. Os mais antigos escreviam Nossa Senhora do Oh, porque o “oh!” significava exclamação. A própria imagem, de grandes dimensões, tem inscritas estas letras no ventre. Programa da festa para hoje É pelas 21 horas que começa o baile que vai encerrar mais um ano de Festas em Honra de Nossa Senhora do Ó de Aguim. A esta hora tem início a Noite Dançante, com música dos anos de 1960, 1970 e 1980. Cerca das 24 horas o palco fica entregue nas mãos do DJ Filipe Sanchez, residente na “Via Latina” e “Sport’s Bar” de Coimbra. Para a actuação ser perfeita, vai haver também acompanhamento multimédia, numa noite que promete ser longa.
Rede SAPO Local
Águeda
Junta de Freguesia de Aguada de Cima
Junta de Freguesia de Belazaima do Chão
Junta de Freguesia da Borralha
Junta de Freguesia de Espinhel
Junta de Freguesia de Macinhata do Vouga
Junta de Freguesia de Valongo do Vouga
Grupo Folclórico e Etnográfico de Recardães - GFER
Grupo Folclórico da Região do Vouga
Anadia
Biblioteca Municipal de Anadia
Junta de Freguesia de Avelãs de Caminho
Adega Cooperativa de Vilarinho do Bairro
Comissão Vitivinícola da Bairrada
Confraria Gastronómica do Leitão da Bairrada
WRC - Web para a Região Centro
Aveiro
Biblioteca Municipal de Aveiro
Junta de Freguesia de Esgueira
Centro Cultural e de Congressos de Aveiro
Mealhada
Biblioteca Municipal da Mealhada
Associação de Amigos para a Defesa de Luso e Buçaco
Associação de Carnaval da Bairrada
Oliveira do Bairro
Câmara Municipal de Oliveira do Bairro
Junta de Freguesia de Oliveira do Bairro
Escolas Concelhias do Ensino Básico - EB1
Escola Secundária de Oliveira do Bairro
Associação Comercial e Industrial da Bairrada - ACIB
Associação de Pais da Escola EB 2/3 de Oliveira do Bairro - APECEBOL
Associação dos Amigos de Perrães - AMPER
Associação de Solidariedade Social do Silveiro - SOLSIL
Cooperativa Agrícola dos Lavradores do Concelho de Oliveira do Bairro - CALCOB