Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 2010

Miguel Frasquilho veio à Curia falar do Orçamento do Estado para 2010

Deputado é o segundo convidado do PSD de Anadia para ciclo de conferências

Miguel Frasquilho, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD, disse na sexta-feira, dia 5 de Fevereiro, na Curia, concelho de Anadia, que o país está a caminhar para o precipício. O parlamentar referiu que o PSD teve em conta “o interesse do Estado ao viabilizar, pela abstenção, o Orçamento”, mas que o que o PS fez “foi atirar Portugal para uma situação muito complicada”.

O deputado à Assembleia da República falava no âmbito da conferência “Orçamento do Estado para 2010 – O corolário de cinco anos perdidos”, promovida pela Comissão Política de Secção (CPS) de Anadia do PSD.

José Manuel Ribeiro, presidente da CPS de Anadia do PSD, lembrou que esta seria a terceira conferência de Miguel Frasquilho sobre o Orçamento do Estado para 2010, que tinha passado já pelo Porto e Covilhã, cidades às quais se seguiu Anadia, que integrou “este roteiro de acção política”.

Considerado por José Manuel Ribeiro “um dos melhores economistas do país na vida política activa e um valor crescente no PSD”, Miguel Frasquilho regozijou-se por falar para “uma casa cheia”. E começou logo por referir que “o país atravessa um momento particularmente difícil, já há cerca de 10 anos, com o definhamento da nossa economia. Nos últimos cinco anos, o PSD advertiu para os erros da política económica que estava a ser seguida”, acusando o primeiro-ministro José Sócrates de ser “o causador do pior défice de sempre do país”.

“No ano de 2004, último de governação PSD/CDS, a dívida pública era de 58,7% e em 2010 vai ser na ordem dos 85,4%. Estamos pior ao nível do rendimento por habitante (nível de vida); do crescimento da economia; do défice externo; do investimento público; da carga fiscal; da taxa de desempego” e de outros tantos indicadores. Miguel Frasquilho considerou que estes dados são “o retrato de uma governação falhada”, dizendo não saber “como quem governou nos últimos anos vai conseguir dar a volta”.

Sendo 2009 um ano de crise profunda, com crescimento negativo a nível mundial, Portugal “vai arrancar da crise internacional de forma mais desfavorável. O desemprego poderá estar na casa dos dois dígitos, entre 10 e 11%, números nunca antes atingidos no nosso país”, advertiu.

Frasquilho lembrou as projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia portuguesa, que “é sempre a descer. Somos o vigésimo pior país, de 27, em termos de nível de vida na União Europeia (UE) e o sexto com maior défice em 2009 e com a quinta maior dívida pública”. Face a esta “situação tão complicada”, se ainda passasse “para fora que o nosso orçamento não seria aprovado, as taxas de juro disparariam”.

Desta forma, o deputado disse que com as indicações dadas pelo Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o PSD “teria de viabilizar o Orçamento do Estado, pela abstenção. O Governo praticou uma política totalmente desajustada, com erros gravíssimos cometidos ao longo destes cinco anos”.

Frasquilho referiu que não falava da política fiscal do Orçamento do Estado, “porque ela não existe”. Mas lembrou que Portugal tem um esforço fiscal 20% acima da média da UE: “Pagamos impostos a mais. Espanha paga 17% a menos, o que faz com que tenha margem para aumentá-los e o nosso país já não”. O deputado disse que “este orçamento ainda não corta na despesa pública” e defendeu, a título de exemplo, o corte “nos estudos de consultoria”.

A sessão terminou com um participado debate, onde a plateia, aberta aos militantes do PSD mas também à sociedade civil, colocou diversas questões a Miguel Frasquilho, que não deixou ninguém sem resposta.

 

 

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Quinta-feira, 28 de Janeiro de 2010

Miguel Frasquilho em Anadia para debater Orçamento do Estado

Palace Hotel da Curia recebe mais uma conferência promovida pelo PSD local

Miguel Frasquilho é o próximo convidado da Comissão Política de Secção do PSD de Anadia (PSD/Anadia), para uma conferência subordinada ao tema do Orçamento do Estado para 2010.

O evento realizar-se-á no próximo dia 5 de Fevereiro, sexta-feira, pelas 21 horas, no Palace Hotel da Curia, na Curia, freguesia de Tamengos.

Miguel Frasquilho é Licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e Mestre em Teoria Económica pela Universidade Nova de Lisboa.

Presentemente é quadro superior do Banco Espírito Santo (BES), onde ocupa as funções de Director-Coordenador do Departamento de Research.

Deputado à Assembleia da República é, actualmente, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD, com a tutela das áreas orçamental e finanças.

 

Iniciativa “oportuna”

De acordo com José Manuel Ribeiro, presidente da Comissão Política de Secção do PSD de Anadia, “esta iniciativa, além de ser de grande importância é especialmente oportuna”.

A conferência ocorrerá poucos dias após a entrega do Orçamento do Estado para 2010, pelo Governo na Assembleia da República, e antes do debate na generalidade no Parlamento. “Falamos de um orçamento envolto em especiais circunstâncias, em virtude da existência de um Governo de maioria relativa, que se viu obrigado a negociações com vários partidos da oposição”, sublinhou José Manuel Ribeiro.

A iniciativa destina-se aos militantes do PSD, mas está aberta a todos os cidadãos em geral.

 

Ciclo de conferências

Miguel Frasquilho é assim o senhor que se segue a Paulo Rangel, o primeiro convidado da Concelhia do PSD de Anadia para o ciclo de conferências que está a ser levado a cabo por esta estrutura.

Recorde-se que o eurodeputado esteve em Anadia para dar uma conferência com o tema “Educação, Professores e Alunos”, que encheu a sala do Palace Hotel da Curia onde decorreu a iniciativa, com militantes do PSD, simpatizantes e elementos da sociedade civil em geral, que ouviram atentamente os 50 minutos de intervenção.

 

 

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Terça-feira, 5 de Janeiro de 2010

APPACDM de Anadia vai benzer amanhã autocarro novo

Instituição adquiriu viatura no valor de 145.500 euros

A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Anadia vai amanhã, dia 6 de Janeiro, quarta-feira, apresentar e benzer o novo autocarro que adquiriu recentemente.

A cerimónia solene terá lugar na sede da instituição, em Avelãs de Caminho, pelas 12 horas e será presidida por D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro.

Trata-se de um autocarro novo, com 50 lugares, que custou à APPACDM de Anadia 145.500 euros, mais IVA.

De acordo com Acácio Lucas, presidente da Direcção da APPACDM de Anadia, “não tínhamos nenhum transporte do género, com capacidade para tanta gente. Tínhamos um autocarro que alugávamos sempre que havia necessidade. Mas quando fizemos contas percebemos que era mais viável comprar um autocarro, nosso, do que estar sempre a alugar, porque iríamos poupar”.

Para já, Acácio Lucas disse que a instituição pagou apenas o valor do IVA, que são cerca de 30 mil euros.

“Fizemos um empréstimo na Caixa Geral de Depósitos, para pagar o resto”, explicou o dirigente, que conta com o apoio da comunidade, da Câmara Municipal de Anadia, da Junta de Freguesia de Avelãs de Caminho, dos pais dos utentes e de todos aqueles que venham a usufruir da viatura.

“Estamos convencidos que vamos ter esse apoio”, sublinhou Acácio Lucas. Recorde-se que no início da última Assembleia Municipal de Anadia, que teve lugar no dia 21 de Dezembro, a APPACDM de Anadia foi ao Salão Nobre dos Paços do Concelho para cantar as Janeiras aos deputados municipais e sensibilizá-los, bem como a todo o Executivo municipal, liderado por Litério Marques, para dar um contributo e assim ajudar a pagar a nova viatura.

 

 

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Domingo, 3 de Janeiro de 2010

Assembleia Municipal de Oliveira do Bairro viabiliza Orçamento de 37 milhões de euros

Maioria social-democrata vota favoravelmente os documentos para 2010

A sessão ordinária da Assembleia Municipal de Oliveira do Bairro - que se realizou em duas reuniões, nos dias 30 e 31 de Dezembro -, aprovou por maioria o Orçamento e as Opções do Plano do Município para o ano 2010. Foram 18 os votos a favor, houve oito abstenção das bancadas do CDS-PP e do PS e nenhum voto contra.

Esta foi a primeira sessão depois das autárquicas e a última de 2009, ficando marcada por cerca de oito horas de discussão e pelas mais de 70 intervenções dos deputados.

O ponto do Orçamento e das Opções do Plano - que passou para a segunda reunião, dado o avançar da hora na noite de 30 de Dezembro - foi o mais polémico e prolongado, mesmo depois da indicação do líder de bancada da Oposição CDS-PP, André Chambel, ter referido que os populares não iriam “inviabilizar o documento”.

Ainda antes, Mário João Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, lembrou que aquele era o documento “mais importante para quem gere os destinos do concelho”, por serem “as grandes balizas sobre as quais pretendemos prosseguir uma actividade. Cumpre-nos, enquanto Executivo, levar por diante tais iniciativas”.

O autarca sublinhou que este Orçamento é “abrangente, ambicioso e inovador”, sendo ainda o “maior de sempre”, por ultrapassar os 37 milhões de euros (37,230.608 euros).

Mário João Oliveira evidenciou que o valor estimado da receita corrente “ultrapassa largamente o da despesa corrente. É esse o caminho que vamos prosseguir”.

O autarca fez referência ao acréscimo de despesa corrente em mais de 800 mil euros devido à delegação de competências na área da Educação. Este acréscimo também se verifica pela adesão do Município à Águas da Região de Aveiro - ADRA, ficando assim os documentos condicionados por estes dois exemplos.

A aposta na Cultura, a requalificação urbana do concelho, o apoio às associações e aplicação de verbas em eventos são outras áreas contempladas no documento aprovado.

Nuno Barata, líder de bancada do PSD, falou da aposta continuada “na Educação e na formação, com uma evidente evolução na diversificação dos investimentos: quer em equipamentos (novos ou requalificados), quer em recursos humanos (docentes e discentes), quer em projectos vários de dinamização e desenvolvimento educativo”.

Contudo, Armando Humberto Pinto, líder de bancada do PS, disse que a análise do documento é um “exercício inútil, pois a diferença entre aquilo que é proposto e aquilo que é razoável esperar-se que seja executado é de tal ordem, que não é possível fazer qualquer análise séria tendo apenas por base este documento”, acrescentando que um ano depois, daquilo que é proposto agora será “executado metade, e estou a ser optimista”.

O líder socialista frisou: “Acho uma falsidade e irrazoável que tendo-se executado 16 milhões de euros anteriormente agora se apresente um orçamento de 37 milhões”.

Para o PS, os projectos prioritários são a conclusão dos oito pólos escolares; da Alameda; da Junta de Freguesia de Oiã e respectivo auditório e biblioteca e a Casa da Cultura. Mas “todos eles, com excepção porventura da Alameda, irão ter elevadas despesas de operação e manutenção”, apelando ao Executivo para a “razoabilidade”, afim de evitar custos elevados para todos.

Já Óscar Ribeiro, do CDS-PP, disse que o Orçamento está “empolado”, realçando, contudo, que algumas obras tinham origem no seu partido. “É um orçamento mais realista que no ano passado, permite contratos programa e segue as práticas do CDS que na altura foram tão criticadas”.

Também da bancada do CDS, Vítor Pinto disse que eram vários os projectos que o documento contempla, mas que “não vão passar do papel”, atirando que a “obsessão deste Executivo pela famigerada Alameda faz com que esqueça o que é verdadeiramente importante”.

Por tratar-se do primeiro Orçamento do novo mandato, André Chambel referiu que o CDS não o inviabilizaria, mas lembrou projectos - como o reforço de ecopontos ou o aproveitamento do Museu de Etnomúsica da Bairrada - que mesmo ali apresentados “nada indicam”.

 

 

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Domingo, 27 de Dezembro de 2009

Maioria social-democrata aprova Orçamento e Opções do Plano em Anadia

Assembleia Municipal aprova Orçamento com mais de 31 milhões de euros

A sessão ordinária da Assembleia Municipal de Anadia, que se realizou no dia 21, aprovou por maioria o Orçamento e as Opções do Plano da Câmara Municipal de Anadia, para o ano 2010. Foram 26 os votos a favor, houve uma abstenção de José Maria Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Mogofores, PS e nove votos contra dos deputados do PS, CDS-PP e CDU.

O Orçamento e as Opções do Plano dos Serviços Municipalizados de Anadia, para o ano de 2010, foram igualmente aprovados por maioria, com 26 votos a favor, nove abstenções e apenas um voto contra, do deputado João Tiago Castelo Branco, do CDS-PP.

Esta foi a primeira sessão depois das eleições autárquicas, representando a estreia de Luís Santos como presidente da Assembleia Municipal de Anadia, assim como de alguns deputados, que pela primeira vez ocuparam as cadeiras do Salão Nobre com aquela função.

Foi uma Assembleia Municipal que durou mais de seis horas, ficando marcada por determinados momentos de acesa discussão entre os dois novos deputados do CDS-PP e o presidente da Câmara Municipal, Litério Marques.

E foram os populares que iniciaram as intervenções, no período de antes da Ordem do Dia, ao entregar na Mesa alguns requerimentos, onde é questionado o autarca sobre as intervenções em áreas de Reserva Ecológica Nacional, sobre os resultados das análises à água do concelho, sobre o destino que vai ser dado ao Parque Municipal de Campismo da Curia e ainda sobre o estado e evolução do Plano Director Municipal (PDM) do concelho.

Do PS, Tiago Coelho pediu esclarecimentos a Litério Marques sobre em que ponto se encontram os processos do Conselho Municipal da Juventude, ao que o autarca respondeu que os trabalhos decorrem para que a elaboração se efectue de acordo com a lei.

No entanto, o deputado socialista lembrou que em 18 de Setembro do corrente ano o regime transitório “já terminou”.

João Morais, também no período de antes da Ordem do Dia, voltou a trazer à Assembleia Municipal o tema Saúde, pedindo ao presidente da Câmara um ponto da situação sobre a Consulta Aberta e a sua manutenção. Mas Litério lembrou que esse tipo de problemas ainda não são da tutela da Câmara Municipal, que aguarda “esclarecimentos sobre a nova forma de atendimento”.

 

Orçamento que dá felicidade

Quando chegou a altura de apresentar, discutir e votar a proposta de Orçamento e das Opções do Plano da Câmara Municipal de Anadia, para o ano 2010, Litério Marques disse que aquele orçamento, “em tempo de crise, apresenta números que nos dão alguma felicidade”, sendo semelhantes ao ano anterior.

O edil lembrou que sectores como o saneamento, vias, desporto e cultura serão os mais discutidos e onde grande parte da fatia será investida.

Cardoso Leal, líder de bancada do PS, diz que após analisar o documento, deram nota de quatro apostas principais - Regeneração do centro urbano, pólo escolar de Arcos e um reforço de verbas no saneamento e Zonas Industriais, manifestando apreço por “a Câmara Municipal dar-nos razão”. Os socialistas criticam, no entanto, a demolição do antigo Mercado Municipal na sequência da regeneração urbana do centro da cidade.

Sidónio Simões, do CDS-PP, elencou vários “problemas” em diversas áreas, sendo uma lista tão extensa que o levou a esgotar o tempo que dispunha a sua bancada. Litério Marques, na hora da resposta, pediu para não serem misturados “alhos com bugalhos” porque “o que ali estava em causa era a aprovação do orçamento e não o PDM”.

A percentagem de participação no IRS, referente ao ano 2009, continua nos 5%. E a Derrama continua com o valor de 1,5%.

O CDS-PP tinha apresentado uma proposta que dizia respeito aos conflitos na junção e localização da Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclo e Secundária, de Anadia. No entanto, como a Mesa entendeu que o ponto não estava devidamente documentado e que deveria ter sido entregue previamente um documento para dar a conhecer o assunto a todos os deputados, o assunto passou para a próxima Assembleia Municipal.

Foi Luís Santos que sugeriu votar que o ponto fosse retirado da Ordem do Dia, para voltar devidamente documentado. A votação só contou com os dois votos contra do CDS-PP.

 

 

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Segunda-feira, 12 de Outubro de 2009

Desilusão do PS Anadia contrasta com a satisfação do CDS e CDU locais

CDS-PP Anadia é o partido com maior crescimento no concelho

“É um resultado que fica muito aquém das nossas expectativas”. Foi desta forma que Lino Pintado, cabeça de lista à Câmara Municipal de Anadia pelo PS, fez o balanço das autárquicas 2009. Mesmo “mantendo a percentagem de há quatro anos, na casa dos 25%, não é um bom resultado”, reforçou.

Lino Pintado referiu que apesar de ter aumentado o número de votos, também aumentou o de votantes, mantendo-se as percentagens.

“Tinha uma ambição de termos resultados completamente diferentes. Mas há que respeitar a decisão do eleitorado do concelho”, admitiu o candidato socialista.

Comparando os resultados agora obtidos com os de há quatro anos, o PS Anadia conquistou mais uma freguesia, a de Aguim, “que nunca tinha sido PS. Mantivemos também o número de deputados municipais, seis, passando para oito com o presidente da Junta de Freguesia de Aguim e o de Mogofores, que já era socialista”.

A assinalar as subidas nas freguesias de Avelãs de Cima, Arcos e Aguim, na votação para a Câmara Municipal e a “descida muito significativa em Sangalhos, merecendo uma análise com todo o cuidado para tentarmos chegar a conclusões”.

 

CDS tem o maior crescimento

Por outro lado, O CDS-PP foi o partido que mais cresceu no concelho de Anadia: elegeu dois deputados municipais - Sidónio Simões e João Tiago Castelo-Branco -, retirando um deputado municipal ao PSD e, por uma pequena margem de votos, não obteve um vereador. Está representado com um deputado em cinco Juntas de Freguesia, nomeadamente por Ana Maria Alegre, em Arcos; António Pimentel, em Tamengos; António Augusto Marques da Silva, em Amoreira da Gândara; Jorge Matos, na Moita e António Oliveira, em Mogofores e com dois deputados na freguesia de Vilarinho do Bairro, Nuno Seabra e Hélder Santos.

De referir que esta última freguesia foi a que registou a maior subida dos populares, tornando-se o CDS a segunda força política, logo a seguir ao PSD.

Segundo Maria do Céu Castelo-Branco, candidata à Câmara Municipal, “se compararmos os resultados das autárquicas 2005 aos obtidos este ano, percebemos que o CDS-PP Anadia duplicou as suas próprias percentagens e apresentou valores mais elevados do que o PSD e o PS, quer para a Câmara, quer para a Assembleia Municipal”.

Para a popular, “os objectivos superaram as nossas expectativas e tal só aconteceu porque houve uma equipa de trabalho coesa a par de um esforço persistente e um contacto directo com a população nas diferentes freguesias do concelho. Lançámos as sementes, o trabalho vai continuar e a colheita virá de certeza. Estamos convictos de que nas próximas eleições o CDS estará em condições de se afirmar como a alternativa certa para o concelho de Anadia”.

 

“É uma vitória para a CDU”

Também o cabeça de lista à Câmara de Anadia pela CDU, José Paixão, estava muito satisfeito com os resultados das autárquicas 2009: “É uma vitória para a CDU, porque conseguimos os melhores resultados de sempre no concelho”.

Contudo, Paixão lembrou que “não atingimos os nossos propósitos, que eram chegar aos mil votos em cada órgão a que concorremos, o que ofusca a nossa vitória. Mas subimos cerca de 200 votos nos diversos órgãos aos quais concorremos”.

Mais votos, mais percentagem e os mesmos mandatos de há quatro anos. É este o balanço feito pelo candidato da CDU à Câmara. “Tínhamos dois eleitos na Assembleia de Freguesia de Sangalhos, passámos para três. Em Mogofores é que perdemos o que tínhamos”, explicou.

Quanto à Assembleia Municipal, é João Morais que vai continuar como deputado pela CDU, “saindo a sua votação reforçada, ultrapassando os mil votos. Mas ainda ficámos longe de conseguir um segundo mandato neste órgão”, disse Paixão, que terminou referindo estar triste “por não ter conseguido a perda da maioria absoluta de Litério Marques”.

 

 

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Domingo, 11 de Outubro de 2009

Litério Marques obtém nova maioria absoluta pelo PSD em Anadia

Autarca vai cumprir o quarto mandato consecutivo na Câmara Municipal de Anadia

Litério Augusto Marques volta a conquistar a Câmara Municipal de Anadia, e de novo com maioria absoluta, cumprindo o quarto mandato consecutivo pelo PSD. Sendo objectivo do autarca reeleito ganhar as 15 Juntas de Freguesia do concelho, as autárquicas 2009 ficam marcadas pela perda da Junta de Aguim para o PS, por uma diferença mínima de 44 votos.

A já socialista Junta de Freguesia de Mogofores - a única há quatro anos sem ser PSD - assim continuou, e com uma margem bem expressiva, visto que o PS obteve 348 votos face aos 99 a favor do PSD.

Os social-democratas conquistaram assim, em Anadia, 13 Juntas de Freguesia, ficando duas do lado do PS local. Contudo, “este resultado ultrapassou as minhas expectativas, porque houve alguns imponderáveis. E nestas circunstâncias não podíamos ter tido melhor resultado”, disse Litério Marques, em euforia, à porta do edifício da Câmara Municipal, após ter conhecimento dos resultados finais. O autarca referia-se à “perseguição” que diz ter sentido por parte do “PSD 2 de Anadia à minha candidatura” e que ao suceder só poderia “ter acontecido num partido doente”, rematou, numa clara alusão à Comissão Política de Secção (CPS) de Anadia do PSD, liderada por José Manuel Ribeiro.

Litério Marques, em 2005, venceu a Câmara de Anadia com 61,39% dos votos, alcançando a maioria absoluta, com cinco mandatos. Por seu turno, este ano o autarca reeleito voltou a conquistar a maioria absoluta, novamente com cinco mandatos, mas 57,02% dos votos. Ao perder quatro pontos percentuais face aos resultados de há quatro anos, Litério Marques perde um deputado na Assembleia Municipal. Neste órgão serão 12 os deputados municipais eleitos, mais 13 presidentes de Junta de Freguesia - excluem-se Mogofores e Aguim - perfazendo o total de 25 deputados social-democratas.

 

Luís Santos presidente da Assembleia Municipal de Anadia

Luís Santos, PSD, é o novo presidente da Assembleia Municipal de Anadia.

“O resultado é óptimo. Tenho a maioria absoluta e ganhei nas 15 freguesias, embora perdendo mais uma (Aguim). Esta vitória prova a aceitação total do concelho à figura do presidente. Sabemos que seria difícil recuperar a Junta de Mogofores, porque José Maria Ribeiro foi um presidente que cumpriu e ao recandidatar-se estávamos conscientes de que havia fortes possibilidades de lá permanecer este autarca, o que acabou por verificar-se”, realçou Litério Marques.

 

Sangalhos recupera maioria social-democrata

Litério Marques sublinhou também o “regresso à maioria absoluta na freguesia de Sangalhos, o que é “extraordinariamente importante para quem ganhou, porque permite fazer obra”.

Óis do Bairro foi outra das freguesias com a maioria absoluta do PSD, acabando por “roubar” um deputado ao PS, que passa agora a contar apenas com um membro na Assembleia de Freguesia. Vilarinho do Bairro também tem a maioria PSD.

No caso de Amoreira da Gândara e Tamengos, estas foram duas freguesias que perderam a maioria PSD, quebras que Litério atribui à CPS.

Sobre Aguim, o edil anadiense disse respeitar a decisão do povo, mas “não entendi. Foi uma das Juntas de Freguesia que mais trabalhou, sendo um resultado injusto na minha opinião. Mas a vida continua e Aguim não sairá prejudicada, porque não o fiz com Mogofores, também não o farei com esta freguesia”, garantiu.

 

“CPS de Anadia não existe”

Litério Marques, questionado sobre a ausência da CPS de Anadia do PSD, assim como da JSD, disse que a “CPS de Anadia provavelmente não existe. Desde a minha nomeação à reeleição não dei conta de ninguém”.

O autarca repetiu ter obtido uma “vitória extraordinária”, por ter lutado contra “o PS, o CDS, a CDU e o PSD 2”, deixando como nota final que nem a CPS do PSD, nem a JSD se empenharam “na minha eleição ou de qualquer outra lista do PSD”.

 

 

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Quarta-feira, 7 de Outubro de 2009

Urgências de Anadia regressam à última Assembleia Municipal

Após período da Ordem do Dia, deputados foram convidados a fazer balanço do mandato

O encerramento das Urgências do Hospital José Luciano de Castro de Anadia foram o tema dominante na sessão ordinária da Assembleia Municipal de Anadia do dia 30 de Setembro, a última do actual mandato, que serviu também para fazer um balanço destes quatro anos, assim como das alterações que foram processadas.

Foi João Morais, deputado da CDU, que tocou na ferida, lembrando que ao chegar ao final do mandato e de um ano de “aspirações de melhorias, chegamos à conclusão que há um compromisso que não foi cumprido”. O deputado foi mais longe, questionando Litério Marques, presidente da Câmara Municipal de Anadia, sobre a possibilidade do protocolo das Urgências ter sido negociado em “parceria”, reflectindo-se na construção do “Velódromo Nacional de Sangalhos ou no nó de ligação à A1”, que entretanto ainda não se concretizou.

Litério Marques começou por dizer que “a época é fértil para a imaginação e questionou João Morais sobre o porquê da população ter desmobilizado e parado com as acções de rua”. Lembrou que a ministra da Saúde, Ana Jorge, nunca reuniu condições para assinar o protocolo e que por isso mesmo nunca o assinou.

“A Consulta Aberta não passou de um engano, porque não tem a ver com o Hospital, mas sim com o Centro de Saúde de Anadia. E essa consulta vai fechar quando forem criadas as Unidades de Saúde Familiar”, advertiu o autarca.

Cardoso Leal, líder de bancada do PS, não gostou de algumas das palavras usadas por Litério Marques e lembrou que o Hospital “afinal até tem ganho consultas de especialidade e a Consulta Aberta tem funcionado em termos do agrado geral da população”, dizendo ao autarca que “alarmar nesta altura não fica bem”.

Prontamente, Litério disse não esperar outra coisa do deputado socialista, “por estarmos em período de campanha eleitoral. Quero também dizer que as consultas de especialidade não são para os anadienses. Só é cego quem não quer ver. Fomos penalizadios pelo PS nas Urgências. Interessa manter a Consulta Aberta no Hospital apenas para dizer que está aberto”.

 

Balanço do mandato

Depois do período de Ordem do Dia, cada líder de bancada foi convidado a fazer o balanço/avaliação do fim da legislatura.

António Cavadas, deputado independente, disse que este foi um “mandato francamente positivo”. Felicitou José Manuel Ribeiro, presidente da Assembleia Municipal de Anadia, “pela maneira subtil como dirigiu os trabalhos da mesa”.

João Morais reconheceu ter sido duro com algumas forças políticas, mas foi o “meu sentido de consciência”. O deputado da CDU enalteceu o trabalho de José Ribeiro, pela forma “corajosa como conduziu os trabalhos”. Também Cardoso Leal, que teve aqui a sua primeira experiência de política autárquica, admitiu ter servido para “muito aprender”, dizendo que José Ribeiro foi “exemplar” na condução dos trabalhos.

Do PSD foi José Veloso que falou, dando os parabéns a José Ribeiro pela forma “magistral como liderou as sessões”. Litério Marques disse que a democracia em Anadia funcionou, deixando um agradecimento a todos.

Por último, José Ribeiro disse sentir a “satisfação de dever cumprido e com a consciência tranquila”, referindo algumas alterações que ocorreram neste mandato: novo regimento; criação da Conferência dos Representantes dos Grupos Municipais, que reuniu mais de 30 vezes; delegações da Assembleia Municipal que se deslocaram às escolas para os Colóquios do 25 de Abril; alteração da distribuição dos tempos e organização de intervenções; clarificação das várias formas do uso da palavra; alteração da hora das sessões, que teve como objectivo possibilitar aos cidadãos uma participação mais activa; em relação às actas, prescindiu-se da sua leitura no início das sessões, informatização e transcrição de intervenções.

 

 

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Segunda-feira, 5 de Outubro de 2009

CDS-PP Anadia encerra campanha no antigo Mercado Municipal de Anadia

Evento tem lugar dia 9, sexta-feira, pelas 21 horas

O CDS-PP Anadia escolheu o antigo Mercado Municipal para o encerramento da sua campanha eleitoral às autárquicas 2009. O evento será no dia 9 de Outubro, sexta-feira, pelas 21 horas, com a presença da vice-presidente da Assembleia da República, deputada Teresa Caeiro.

Num gesto emblemático, o Partido Popular quer evitar a demolição do antigo Mercado Municipal de Anadia, um símbolo marcante do comércio tradicional, projectado pelo arquitecto Luís Benavente e inaugurado no ano de 1966 para comemorar os 40 anos da Revolução Nacional.

O CDS-PP Anadia aproveita para convidar os munícipes a estarem presentes neste evento, na tentativa de preservar um dos últimos ícones patrimoniais, culturais e afectivos do concelho.

Também no mesmo dia, 9 de Outubro, pelas 18 horas, o CDS-PP Anadia sairá em caravana pelo concelho de Anadia. O local da concentração será no Vale Santo, no estacionamento junto ao local onde se realiza a Feira da Vinha e do Vinho. (Foto: Leiam a Imagem)

 

 

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Quarta-feira, 16 de Setembro de 2009

Ponte de Canha acaba com estrangulamento do trânsito

Nova infra-estrutura vem anular um dos pontos negros do tráfego no concelho de Anadia

No dia 10, o secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, deslocou-se ao concelho de Anadia para inaugurar a nova Ponte de Canha, no lugar de Canha (freguesia de Arcos), a caminho de Sangalhos. Tratou-se de uma “inauguração há muito desejada”, como lembrou Litério Marques, presidente da Câmara Municipal.

“Esta obra vem anular um dos pontos negros do trânsito no nosso concelho”, sublinhou o autarca. E Paulo Campos foi peremptório: “Prometemos e cumprimos”. O governante veio a Anadia para assinalar a conclusão da obra de construção que liga a Estrada Nacional (EN) 235 à EN1, o que incluiu a substituição da velha e estreita Ponte de Canha.

Paulo Campos explicou que a obra, com 0,7 quilómetros de extensão, teve um custo de 2,3 milhões de euros, vindo “melhorar consideravelmente as condições de circulação no local”. De referir que a introdução de uma rotunda na articulação da EN235 com a EN1 vem “trazer mais segurança, contribuindo para a diminuição da sinistralidade rodoviária”.

 

Litério reivindica nó de ligação à A1 e construção da A32

Durante a cerimónia de inauguração, Litério Marques lembrou o slogan do Governo - “Aproximar Anadia” - e disse “que não se aplicava no caso. Continuamos sem ligação à Auto-estrada do Norte (A1) e a A32, por enquanto, não passa de uma miragem”, considerando esta última uma variante e não uma auto-estrada, como alternativa “à obsoleta EN1/IC2”.

O autarca disse que no caso da ligação à A1, “deste ponto à zona de Ancas/Amoreira da Gândara os custos são pouco significativos” e constituiria “uma resposta ao dito slogan”.

O governante deu conta que o nó de acesso à A1 está dependente de um estudo, “praticamente concluído, do IC12 entre Anadia e Mira. Trata-se de uma matéria que está a ser analisada do ponto de vista ambiental. Resta-nos aguardar”.

Por seu turno, sobre a A32 falou da probabilidade de haver necessidade de repetir o concurso (que já tinha sido lançado), devido às divergências dos valores apresentados pelo empreiteiro. No entanto, se “formos eleitos e continuarmos a ser Governo, uma das primeiras medidas que vamos tomar será o lançamento de novo concurso para conclusão desta auto-estrada”, garantiu, sublinhando ainda a “extrema importância da A32 para a Bairrada e para o distrito, onde se insere um conjunto de empresas com actividade significativa, assim como para Anadia, por não ter ligação às grandes vias rodoviárias”.

Paulo Campos sugeriu a Litério Marques para “convidar deputados europeus ou a presidente do partido da Oposição”, para testemunharem a verdadeira importância da A32.

 

 

publicado por quiosquedasletras às 08:12

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