Terça-feira, 2 de Março de 2010

Câmara Municipal de Aveiro disponibiliza Cartão Social Sénior

Cartão é gratuito e dirigido aos cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos

O Município de Aveiro tem disponível, desde Outubro de 2009, um cartão social dirigido aos cidadãos seniores do concelho.

O Cartão Social Sénior, promovido pela Câmara Municipal de Aveiro, é gratuito e dirigido aos cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos, que possuam residência permanente no concelho de Aveiro e aufiram um rendimento bruto igual ou inferior ao valor do salário mínimo nacional.

Este cartão, solicitado nas Juntas de Freguesia, permite o benefício de diversas vantagens em áreas como a saúde, lazer, nutrição, turismo, desporto, cultura e os transportes, no âmbito de várias parcerias com serviços da autarquia e entidades privadas: Clínica de São Bernardo, Sporting Clube de Aveiro, Nutrisabores, Dentys – Clínica Dentária, Serviços Municipalizados de Aveiro, Aveiro Expo, MoveAveiro, Teatro Aveirense e o programa municipal “Aveiro Amigo”.

Para a Câmara Municipal de Aveiro, esta medida social é um contributo para a melhoria das condições de vida dos cidadãos seniores do concelho, integrado no Plano de Respostas às Famílias e Pessoas em Conjuntura de Crise, e que permite ao seu titular benefícios como o acesso gratuito a iniciativas culturais, recreativas e de turismo promovidas directamente pelo Município, descontos na mensalidade de prática em hidroginástica em condições a definir com os respectivos clubes, desconto de 60% nas iniciativas promovidas pelo Teatro Aveirense e nos passes sociais da MoveAveiro (actualmente de 44%), descontos em vários estabelecimentos comerciais parceiros, 75% de desconto na ligação do contador de água e redução de 50% na factura de consumo de água para fins domésticos (até cinco m3). O cartão permite igualmente o acesso gratuito às feiras temáticas de organização municipal na Aveiro Expo e facilidades na adesão ao programa “Aveiro Amigo”.

 

 

publicado por quiosquedasletras às 09:50

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Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2010

“4 Maravilhas da Mesa da Mealhada” é uma marca conhecida dos portugueses

Concurso promovido pela autarquia na BTL coloca o leitão como “maravilha” favorita dos inquiridos

A marca “Água, Pão, Vinho e Leitão - 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada” é já bastante conhecida em território nacional. Prova disso é que 79% dos participantes no concurso que a Câmara Municipal da Mealhada realizou durante a sua estadia na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que decorreu de 13 a 17 Janeiro, conhecia esta marca gastronómica do concelho. O leitão foi a “maravilha” favorita, conseguindo 62% dos votos.

A Câmara Municipal da Mealhada realizou, durante a sua estadia na BTL, um concurso em que sorteou, diariamente, uma garrafa de espumante ou vinho tinto dos produtores do concelho, um jantar para duas pessoas e uma estadia para duas pessoas em dois estabelecimentos hoteleiros da Mealhada.

O concurso contou com 333 participantes, 262 dos quais afirmaram conhecer a marca “4 Maravilhas da Mesa da Mealhada” quando questionados, num pequeno inquérito, sobre este projecto da autarquia.

Do total de participantes, 79% mostrou, então, estar a par do projecto das “4 Maravilhas”, sendo que apenas 9% afirmou desconhecer esta marca gastronómica e 12% não respondeu a esta questão. A segunda e última questão prendeu-se com a “maravilha” favorita dos inquiridos. Dos 262 participantes que responderam, 62% elegeu o leitão como “maravilha” preferida. O vinho ocupou o segundo lugar, com 17% dos votos, seguido do pão (13%) e, finalmente, da água (8%).

 

 

publicado por quiosquedasletras às 09:54

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Domingo, 3 de Janeiro de 2010

Assembleia Municipal de Oliveira do Bairro viabiliza Orçamento de 37 milhões de euros

Maioria social-democrata vota favoravelmente os documentos para 2010

A sessão ordinária da Assembleia Municipal de Oliveira do Bairro - que se realizou em duas reuniões, nos dias 30 e 31 de Dezembro -, aprovou por maioria o Orçamento e as Opções do Plano do Município para o ano 2010. Foram 18 os votos a favor, houve oito abstenção das bancadas do CDS-PP e do PS e nenhum voto contra.

Esta foi a primeira sessão depois das autárquicas e a última de 2009, ficando marcada por cerca de oito horas de discussão e pelas mais de 70 intervenções dos deputados.

O ponto do Orçamento e das Opções do Plano - que passou para a segunda reunião, dado o avançar da hora na noite de 30 de Dezembro - foi o mais polémico e prolongado, mesmo depois da indicação do líder de bancada da Oposição CDS-PP, André Chambel, ter referido que os populares não iriam “inviabilizar o documento”.

Ainda antes, Mário João Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, lembrou que aquele era o documento “mais importante para quem gere os destinos do concelho”, por serem “as grandes balizas sobre as quais pretendemos prosseguir uma actividade. Cumpre-nos, enquanto Executivo, levar por diante tais iniciativas”.

O autarca sublinhou que este Orçamento é “abrangente, ambicioso e inovador”, sendo ainda o “maior de sempre”, por ultrapassar os 37 milhões de euros (37,230.608 euros).

Mário João Oliveira evidenciou que o valor estimado da receita corrente “ultrapassa largamente o da despesa corrente. É esse o caminho que vamos prosseguir”.

O autarca fez referência ao acréscimo de despesa corrente em mais de 800 mil euros devido à delegação de competências na área da Educação. Este acréscimo também se verifica pela adesão do Município à Águas da Região de Aveiro - ADRA, ficando assim os documentos condicionados por estes dois exemplos.

A aposta na Cultura, a requalificação urbana do concelho, o apoio às associações e aplicação de verbas em eventos são outras áreas contempladas no documento aprovado.

Nuno Barata, líder de bancada do PSD, falou da aposta continuada “na Educação e na formação, com uma evidente evolução na diversificação dos investimentos: quer em equipamentos (novos ou requalificados), quer em recursos humanos (docentes e discentes), quer em projectos vários de dinamização e desenvolvimento educativo”.

Contudo, Armando Humberto Pinto, líder de bancada do PS, disse que a análise do documento é um “exercício inútil, pois a diferença entre aquilo que é proposto e aquilo que é razoável esperar-se que seja executado é de tal ordem, que não é possível fazer qualquer análise séria tendo apenas por base este documento”, acrescentando que um ano depois, daquilo que é proposto agora será “executado metade, e estou a ser optimista”.

O líder socialista frisou: “Acho uma falsidade e irrazoável que tendo-se executado 16 milhões de euros anteriormente agora se apresente um orçamento de 37 milhões”.

Para o PS, os projectos prioritários são a conclusão dos oito pólos escolares; da Alameda; da Junta de Freguesia de Oiã e respectivo auditório e biblioteca e a Casa da Cultura. Mas “todos eles, com excepção porventura da Alameda, irão ter elevadas despesas de operação e manutenção”, apelando ao Executivo para a “razoabilidade”, afim de evitar custos elevados para todos.

Já Óscar Ribeiro, do CDS-PP, disse que o Orçamento está “empolado”, realçando, contudo, que algumas obras tinham origem no seu partido. “É um orçamento mais realista que no ano passado, permite contratos programa e segue as práticas do CDS que na altura foram tão criticadas”.

Também da bancada do CDS, Vítor Pinto disse que eram vários os projectos que o documento contempla, mas que “não vão passar do papel”, atirando que a “obsessão deste Executivo pela famigerada Alameda faz com que esqueça o que é verdadeiramente importante”.

Por tratar-se do primeiro Orçamento do novo mandato, André Chambel referiu que o CDS não o inviabilizaria, mas lembrou projectos - como o reforço de ecopontos ou o aproveitamento do Museu de Etnomúsica da Bairrada - que mesmo ali apresentados “nada indicam”.

 

 

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Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2009

Assembleia Municipal da Mealhada viabilizou Orçamento de 18,6 milhões de euros

Sessão ordinária prolongou-se pela madrugada dentro

A Assembleia Municipal da Mealhada aprovou, anteontem, dia 29, o Orçamento e as Opções do Plano do Município para o ano 2010. 

Os documentos foram aprovados em sessão ordinária, com 22 votos a favor, um voto contra e seis abstenções.

A Assembleia Municipal aprovou, também, na mesma sessão - que se estendeu pela madrugada dentro - o Regulamento e Tabela de Taxas do Município (com 18 votos a favor e 11 contra), o Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação do Município (por unanimidade) e o mapa de pessoal da autarquia para 2010 (com 25 votos a favor e quatro abstenções), além de uma proposta de delegação de competências nas Juntas de Freguesia (também por unanimidade).

As Opções do Plano e o Orçamento para 2010 tinham sido aprovadas, a 10 Dezembro, em reunião de Câmara, com cinco votos a favor (da maioria PS) e duas abstenções (dos vereadores do PSD).

De acordo com os documentos, agora aprovados pela Assembleia Municipal, a despesa global (despesas correntes e de investimento) que o Município prevê realizar, durante o próximo ano, é da ordem dos 18,630.860 euros.

Educação, Ambiente, Habitação e Rede Viária destacam-se entre as áreas que, ao nível das despesas de investimento, terão maior impacto orçamental, no ano 2010.

A título meramente exemplificativo, a construção do Centro Educativo da Pampilhosa (em curso) tem uma dotação de 700 mil euros, à recuperação do Bairro Social de Canedo estão atribuídos 530 mil euros, ao Parque da Cidade (antigos Viveiros) 460 mil e para o arranjo da zona envolvente da Zona Desportiva da Mealhada estão orçamentados 369.700 euros.

Para abastecimento de água (remodelação e extensão de redes um pouco por todo o concelho) estão previstos 1,35 milhões de euros.

Por sua vez, o investimento na qualificação da rede viária concelhia (na construção de novos arruamentos, remodelações e beneficiações, abrangendo nas oito freguesias) deverá alcançar os 2,48 milhões de euros.

 

 

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Domingo, 27 de Dezembro de 2009

Maioria social-democrata aprova Orçamento e Opções do Plano em Anadia

Assembleia Municipal aprova Orçamento com mais de 31 milhões de euros

A sessão ordinária da Assembleia Municipal de Anadia, que se realizou no dia 21, aprovou por maioria o Orçamento e as Opções do Plano da Câmara Municipal de Anadia, para o ano 2010. Foram 26 os votos a favor, houve uma abstenção de José Maria Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Mogofores, PS e nove votos contra dos deputados do PS, CDS-PP e CDU.

O Orçamento e as Opções do Plano dos Serviços Municipalizados de Anadia, para o ano de 2010, foram igualmente aprovados por maioria, com 26 votos a favor, nove abstenções e apenas um voto contra, do deputado João Tiago Castelo Branco, do CDS-PP.

Esta foi a primeira sessão depois das eleições autárquicas, representando a estreia de Luís Santos como presidente da Assembleia Municipal de Anadia, assim como de alguns deputados, que pela primeira vez ocuparam as cadeiras do Salão Nobre com aquela função.

Foi uma Assembleia Municipal que durou mais de seis horas, ficando marcada por determinados momentos de acesa discussão entre os dois novos deputados do CDS-PP e o presidente da Câmara Municipal, Litério Marques.

E foram os populares que iniciaram as intervenções, no período de antes da Ordem do Dia, ao entregar na Mesa alguns requerimentos, onde é questionado o autarca sobre as intervenções em áreas de Reserva Ecológica Nacional, sobre os resultados das análises à água do concelho, sobre o destino que vai ser dado ao Parque Municipal de Campismo da Curia e ainda sobre o estado e evolução do Plano Director Municipal (PDM) do concelho.

Do PS, Tiago Coelho pediu esclarecimentos a Litério Marques sobre em que ponto se encontram os processos do Conselho Municipal da Juventude, ao que o autarca respondeu que os trabalhos decorrem para que a elaboração se efectue de acordo com a lei.

No entanto, o deputado socialista lembrou que em 18 de Setembro do corrente ano o regime transitório “já terminou”.

João Morais, também no período de antes da Ordem do Dia, voltou a trazer à Assembleia Municipal o tema Saúde, pedindo ao presidente da Câmara um ponto da situação sobre a Consulta Aberta e a sua manutenção. Mas Litério lembrou que esse tipo de problemas ainda não são da tutela da Câmara Municipal, que aguarda “esclarecimentos sobre a nova forma de atendimento”.

 

Orçamento que dá felicidade

Quando chegou a altura de apresentar, discutir e votar a proposta de Orçamento e das Opções do Plano da Câmara Municipal de Anadia, para o ano 2010, Litério Marques disse que aquele orçamento, “em tempo de crise, apresenta números que nos dão alguma felicidade”, sendo semelhantes ao ano anterior.

O edil lembrou que sectores como o saneamento, vias, desporto e cultura serão os mais discutidos e onde grande parte da fatia será investida.

Cardoso Leal, líder de bancada do PS, diz que após analisar o documento, deram nota de quatro apostas principais - Regeneração do centro urbano, pólo escolar de Arcos e um reforço de verbas no saneamento e Zonas Industriais, manifestando apreço por “a Câmara Municipal dar-nos razão”. Os socialistas criticam, no entanto, a demolição do antigo Mercado Municipal na sequência da regeneração urbana do centro da cidade.

Sidónio Simões, do CDS-PP, elencou vários “problemas” em diversas áreas, sendo uma lista tão extensa que o levou a esgotar o tempo que dispunha a sua bancada. Litério Marques, na hora da resposta, pediu para não serem misturados “alhos com bugalhos” porque “o que ali estava em causa era a aprovação do orçamento e não o PDM”.

A percentagem de participação no IRS, referente ao ano 2009, continua nos 5%. E a Derrama continua com o valor de 1,5%.

O CDS-PP tinha apresentado uma proposta que dizia respeito aos conflitos na junção e localização da Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclo e Secundária, de Anadia. No entanto, como a Mesa entendeu que o ponto não estava devidamente documentado e que deveria ter sido entregue previamente um documento para dar a conhecer o assunto a todos os deputados, o assunto passou para a próxima Assembleia Municipal.

Foi Luís Santos que sugeriu votar que o ponto fosse retirado da Ordem do Dia, para voltar devidamente documentado. A votação só contou com os dois votos contra do CDS-PP.

 

 

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Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2009

Cerimónia Capitular da Associação Cultural Confraria dos Ovos Moles de Aveiro

Missão passa por promover, divulgar e defender o doce conventual

Vai realizar-se amanhã, dia 12, pelas 13 horas, no Salão Nobre do Hotel Imperial, a Cerimónia Capitular da Associação Cultural Confraria dos Ovos Moles de Aveiro.

Integrado no programa das Comemorações Aveiro 250 Anos, decorrerá o primeiro Capítulo da Associação Cultural Confraria dos Ovos Moles de Aveiro, numa sessão que contará com as presenças de diversas Confrarias Gastronómicas e Báquicas Nacionais, assim como com a presidência da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas.

No decorrer da cerimónia serão entronizados os 24 Confrades Fundadores, assim como os demais Efectivos e de Honra, quer individuais quer institucionais.

A Confraria dos Ovos Moles de Aveiro tem por missão a promoção, divulgação e defesa cultural e gastronómica do doce conventual “Ovos Moles de Aveiro”, enquanto produto tradicional, de origem e proveniência certificadas. A Confraria, alicerçada na tradição, procura contribuir para que a doce história dos Ovos Moles se perpetue, no futuro, em Aveiro, em Portugal e além fronteiras.

Idealizada numa conversa entre amigos em Dezembro de 2008, a Confraria dos Ovos Moles de Aveiro rapidamente ganhou importantes adeptos, ideias e força, culminando num ano intenso e de múltiplos desafios com vista à promoção dos deliciosos doces conventuais com desenhos marítimos, ex-líbris inesquecível da cidade.

Tais doces, requintado artesanato representativo de Aveiro, viriam a ver o reconhecimento europeu em Abril último, com a Comissão Europeia a incluí-los na lista de produtos alimentares com a denominação de “Indicação Geográfica Protegida”, primeiro doce português a receber tal atribuição.

Receita original concebida inicialmente pelas carmelitas da cidade no século XIX, confeccionados somente com gema de ovo, açúcar e água, o seu segredo tem sido mantido ao longo de várias gerações.

A Confraria dos Ovos Moles de Aveiro assume assim uma missão de grande responsabilidade na promoção deste famoso doce tradicional, aquém e além fronteiras, o que se traduzirá inevitavelmente pela promoção da região de Aveiro.

 

 

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Terça-feira, 8 de Dezembro de 2009

Água da rede pública de Anadia própria para consumo humano

Análises atestam “boa qualidade da água”, diz Litério Marques

A água da rede pública de abastecimento de água de Anadia encontra-se própria para consumo humano. A informação pode ler-se no comunicado à Imprensa enviado pela Câmara Municipal de Anadia, em conjunto com a Delegação de Saúde de Anadia, na última quinta-feira, dia 3 de Dezembro. Desta forma ficam dissipadas todas as dúvidas sobre a causa/origem do surto de gastroenterite que recentemente afectou a população do concelho.

O comunicado explica que na sequência do surto virusal ocorrido em meados do mês de Novembro e que originou um primeiro comunicado à população, emitido no dia 19 desse mês, a Câmara Municipal e a Delegação de Saúde de Anadia decidiram reforçar as análises que são efectuadas à rede pública de abastecimento de água.

 

Primeiros resultados da água já cumpriam valores

“Das análises extras que foram realizadas pelo laboratório acreditado e que efectua as análises com a periodicidade recomendada e os parâmetros que a Lei determina, concluiu-se que todos os resultados cumprem os valores paramétricos segundo o DL 306/2007”, conforme se lê no comunicado com data de 3 de Dezembro.

Posto isto, outras colheitas foram também realizadas e analisadas pelo Instituto Nacional de Sáude Dr. Ricardo Jorge, através do Departamento de Saúde Ambiental, e os relatórios de ensaio enviados de análise química e micro bacteriológica à água de consumo humano “apresentam resultados que cumprem igualmente os valores paramétricos do DL 306/2007”, lê-se no mesmo comunicado.

Recorde-se que mais de uma centena de crianças de vários estabelecimentos de ensino do concelho de Anadia, assim como adultos, foram atingidos, entre os dias 19 e 20 de Novembro, por um surto de gastroenterite, que levou a uma afluência fora do normal da Consulta Aberta do Centro de Saúde de Anadia. Os sintomas de vómitos e diarreias foram comuns, chegando a desconfiar-se que a água da rede pública poderia estar na origem deste problema.

No entanto, todas as dúvidas ficam agora desfeitas. Litério Marques, presidente da Câmara Municipal de Anadia, recusou desde o início qualquer ligação entre a água da rede pública e o surto, alegando já que as últimas análises realizadas a 17 de Novembro atestavam a “boa qualidade da água”.

 

 

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Terça-feira, 1 de Dezembro de 2009

Bronca da semana

IGAOT suspeita da legalidade da expansão de cinco Zonas Industriais em Anadia

Segundo informação da Inspecção-Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGAOT), emitida na sequência de diversas denúncias sobre a gestão do território no concelho da Anadia, com desflorestação e obras de escavação e aterros em áreas da Reserva Ecológica Nacional (REN), veio a mesma confirmar violações ao Plano Director Municipal (PDM) de Anadia e infracções verificadas em diversas Zonas Industriais do município, situação que levou a determinar uma inspecção, com carácter de urgência, à avaliação do cumprimento do regime jurídico da REN naquele município.

A IGAOT avaliou cinco processos administrativos relativos à expansão não programada de cinco Zonas Industriais no concelho de Anadia - Amoreira da Gândara, Paraimo, Vilarinho do Bairro, Vale Cid e Vale de Salgueiro -, sobre área condicionada pelo regime da REN.

“O primeiro processo refere-se à desflorestação e escavação em REN, até ao aquífero em Vale de Salgueiro, freguesia de Arcos, com deposição de resíduos de construção e demolição e outros mais perigosos, onde se tinha alertado para o risco de contaminação das águas de nascentes e captações de uso público”, como pode ler-se no comunicado emitido pela Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Outro dos casos refere-se à execução de obras numa Zona Industrial “que não está aprovada, em Vilarinho do Bairro, sem que tenha sido realizada Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) e onde ocorreu o abate ilegal de um povoamento de sobreiros”.

A Quercus e a Aquaecuriva - Associação para a Defesa do Património Ambiental e Cultural da Bairrada, através da sociedade de advogados “Almeida Ribeiro e Associados”, interpuseram uma providência cautelar, contra o município de Anadia, por violar de forma grave e continuada o PDM respectivo, para expansão da Zona Industrial de Amoreira da Gândara em área condicionada da REN.

 

Providência cautelar confirmada leva à suspensão dos trabalhos

Já no dia 20 de Outubro o Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro tinha decretado provisoriamente a providência cautelar. Todavia, no passado dia 12 de Dezembro, o mesmo Tribunal confirmou o decretamento provisório da providência cautelar, determinando a suspensão imediata de todos e quaisquer trabalhos, seja de arranque de sobreiros ou outras árvores, desmatação, movimentação de terras, escavação, depósito de entulhos e arruamentos na zona da REN, não tendo o município de Anadia deduzido qualquer oposição judicial.

“Nos termos da decisão judicial, o município de Anadia viola de forma grave, sistemática e continuada o PDM aprovado e em vigor para o concelho, na freguesia de Amoreira da Gândara, mais precisamente na Zona Industrial e na área limítrofe e de expansão à referida zona, passando de 8,4 hectares (ha) para 42,7 ha, sem ter promovido a obrigatória AIA, efectuando uma intervenção ilegal sobre uma área florestal com povoamento de pinheiro-bravo, eucalipto e onde existem cerca de 600 sobreiros, em REN, quando existem alternativas para a instalação de novas indústrias”, refere o comunicado da Quercus.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), no dia 27 de Agosto, intimou o presidente da Câmara Municipal de Anadia, Litério Marques, a apresentar, no prazo de 90 dias, um plano de recuperação ambiental e paisagística de toda a área intervencionada em solo afecto à REN, “plano esse que desconhecemos tenha sido apresentado por esta autarquia. A CCDRC considera também que as intervenções efectuadas em áreas vinculadas pelo regime jurídico da REN constituem uma contra-ordenação ambiental muito grave”, termina a Quercus.

O Quiosque das Letras tentou ouvir Litério Marques, mas sem sucesso.

 

 

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Terça-feira, 24 de Novembro de 2009

Surto de gastroenterite afecta centenas em Anadia

Origem do problema pode estar na água da rede pública

Mais de uma centena de crianças de vários estabelecimentos de ensino do concelho de Anadia, assim como adultos, foram atingidos, entre quinta e sexta-feira, por um surto de gastroenterite, que levou a uma afluência fora do normal da Consulta Aberta (CA) do Centro de Saúde de Anadia. Os sintomas de vómitos e diarreias foram comuns, chegando a desconfiar-se que a água da rede pública poderia estar na origem deste problema.

E a dúvida ainda não está dissipada, pelo menos até chegarem os resultados conclusivos das análises à água que foram pedidos ao Instituto Ricardo Jorge (IRJ), pela Câmara Municipal, devendo chegar entre hoje, quarta-feira ou amanhã. Para já, a CA retomou a normalidade.

 

Colégio de Mogofores dá alarme

O alarme foi dado pelo Colégio Salesiano de São João Bosco, em Mogofores, na manhã de quinta-feira, dia 19, quando os docentes chegaram e se aperceberam da ausência de um número significativo de alunos.

Dário Tavares, director do Colégio de Mogofores, diz ter ficado a saber, por via da delegada de saúde, que o problema podia estar relacionado com a água da rede pública. “Também constatámos que não era um problema exclusivo da nossa escola, mas sim de muitas outras”, adiantou o responsável.

O sucedido motivou a Câmara Municipal de Anadia, em parceria com a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), através do Centro de Saúde de Anadia, a emitir um comunicado ainda na quinta-feira, dia considerado mais crítico em termos de ocorrências registadas na CA. Litério Marques, presidente da Câmara Municipal de Anadia, lembrou que ambas as entidades estariam a “envidar todos os esforços no sentido de controlar o surto e identificar a sua causa”. No comunicado podia ler-se que o surto, pelas características, era “típico de uma gastroenterite aguda de origem viral característica deste período do ano”.

Litério Marques recusou desde o início qualquer ligação entre a água da rede pública e o surto, alegando que as últimas análises, que tinham sido realizadas no dia 17, atestavam a “boa qualidade da água”.

No entanto, a autarquia decidiu reforçar as medidas de desinfecção da água e solicitou ao IRJ a realização de novas análises para avaliar a qualidade da água para consumo público.

 

Retomada a normalidade

Dário Tavares, contactado ontem, dia 23, pelo Quiosque das Letras, diz que no Colégio de Mogofores “continuamos sem dar água às crianças”, apesar de agora ter “tudo voltado à normalidade. Mas continuamos com dúvidas sobre a água e se podemos bebê-la ou não”.

Litério Marques também fala em “normalização da situação”, dizendo estar convencido de que está tudo bem com a água e aguardando os resultados do IRJ. Também a ARSC afirmou que a CA retomou a sua normalidade nos últimos dias.

 

 

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Quinta-feira, 12 de Novembro de 2009

Atravessamento da Ribeira do Ameal com Ponte Pedonal

Nova travessia vem permitir realização do “Trilho do Águeda”

No passado dia 9 de Novembro, a Câmara Municipal de Águeda procedeu à colocação de uma ponte pedonal para o atravessamento da Ribeira do Ameal, localizado sobre a margem norte do Rio Águeda.

Inseridos no projecto que a autarquia se encontra a desenvolver no âmbito das temáticas turística, ambiental, social e cultural, os trilhos e percursos cicláveis e pedonais procuram levar os visitantes pelas veredas e caminhos que se desenvolvem nos lugares, aldeias, vilas e cidade do concelho de Águeda.

Nesse contexto encontra-se o “Trilho do Águeda”, inaugurado a 5 de Outubro de 2009, que se desenvolve, maioritariamente, na envolvente do Rio Águeda, por caminhos, trilhos, veredas e outras passagens pedonais já existentes que servem de acesso aos campos agrícolas, habitações e demais propriedades por onde o itinerário se realiza, ao longo de cerca de 8 Km.

Para a sua implementação tornou-se necessária a execução de duas travessias sobre cursos de água: uma sobre o próprio Rio Águeda, a Ponte dos Violantes, e a outra recentemente colocada sobre a Ribeira do Ameal.

 

Travessia/Ponte sobre a Ribeira do Ameal

O atravessamento da Ribeira do Ameal, localizado sobre a margem norte do Rio Águeda, apresenta uma extensão de 16 metros de margem a margem, que é agora garantido pela ponte pedonal.

A estrutura da ponte é de madeira, com viga em arco, assente em sapatas de betão armado. A restante estrutura, piso e guardas são em madeira de pinho com tratamento.

A ponte é de construção simples, que se resumiu à afixação no local de uma estrutura pré-fabricada e modular, sem interferência ou deslocação do leito da ribeira, sem alteração ou redução da secção de vazão e com uma ocupação efectiva do solo praticamente nula.

Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Águeda, Gil Nadais, e o vereador João Clemente deslocaram-se até ao local para verificar o desenvolvimento da obra.

 

 

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