Origem do problema pode estar na água da rede pública
Mais de uma centena de crianças de vários estabelecimentos de ensino do concelho de Anadia, assim como adultos, foram atingidos, entre quinta e sexta-feira, por um surto de gastroenterite, que levou a uma afluência fora do normal da Consulta Aberta (CA) do Centro de Saúde de Anadia. Os sintomas de vómitos e diarreias foram comuns, chegando a desconfiar-se que a água da rede pública poderia estar na origem deste problema. E a dúvida ainda não está dissipada, pelo menos até chegarem os resultados conclusivos das análises à água que foram pedidos ao Instituto Ricardo Jorge (IRJ), pela Câmara Municipal, devendo chegar entre hoje, quarta-feira ou amanhã. Para já, a CA retomou a normalidade. Colégio de Mogofores dá alarme O alarme foi dado pelo Colégio Salesiano de São João Bosco, em Mogofores, na manhã de quinta-feira, dia 19, quando os docentes chegaram e se aperceberam da ausência de um número significativo de alunos. Dário Tavares, director do Colégio de Mogofores, diz ter ficado a saber, por via da delegada de saúde, que o problema podia estar relacionado com a água da rede pública. “Também constatámos que não era um problema exclusivo da nossa escola, mas sim de muitas outras”, adiantou o responsável. O sucedido motivou a Câmara Municipal de Anadia, em parceria com a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), através do Centro de Saúde de Anadia, a emitir um comunicado ainda na quinta-feira, dia considerado mais crítico em termos de ocorrências registadas na CA. Litério Marques, presidente da Câmara Municipal de Anadia, lembrou que ambas as entidades estariam a “envidar todos os esforços no sentido de controlar o surto e identificar a sua causa”. No comunicado podia ler-se que o surto, pelas características, era “típico de uma gastroenterite aguda de origem viral característica deste período do ano”. Litério Marques recusou desde o início qualquer ligação entre a água da rede pública e o surto, alegando que as últimas análises, que tinham sido realizadas no dia 17, atestavam a “boa qualidade da água”. No entanto, a autarquia decidiu reforçar as medidas de desinfecção da água e solicitou ao IRJ a realização de novas análises para avaliar a qualidade da água para consumo público. Retomada a normalidade Dário Tavares, contactado ontem, dia 23, pelo Quiosque das Letras, diz que no Colégio de Mogofores “continuamos sem dar água às crianças”, apesar de agora ter “tudo voltado à normalidade. Mas continuamos com dúvidas sobre a água e se podemos bebê-la ou não”. Litério Marques também fala em “normalização da situação”, dizendo estar convencido de que está tudo bem com a água e aguardando os resultados do IRJ. Também a ARSC afirmou que a CA retomou a sua normalidade nos últimos dias.
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