Inaugurada exposição de caricaturas da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro
Foi inaugurada no dia 7 de Fevereiro a exposição de uma colecção particular de caricaturas da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro, na Galeria Municipal. A mostra, composta por 66 caricaturas, vai estar patente até ao dia 27 de Fevereiro. A exposição aborda a faceta satírica deste artista do século XIX, e inclui desenhos jocosos de personagens da monarquia, políticos, escritores, poetas, actores, e outras figuras célebres que marcaram a época da vida de Rafael Bordalo Pinheiro, que viveu entre 1846 e 1905. A colecção agora patente na Galeria Municipal é propriedade do coleccionador de caricaturas António Simões Estima, natural de Valongo do Vouga, tendo o seu interesse pela caricatura saída da mão de Bordalo Pinheiro surgido enquanto residiu em Lisboa. Sobre Rafael Bordalo Pinheiro Este mestre do século XIX nasceu a 21 de Março de 1846, em Lisboa, vindo a ser pintor, escultor, ceramista, jornalista e criador do genial “Zé Povinho”. Apaixonado pela vida boémia de Lisboa, Rafael Bordalo Pinheiro matriculou-se, por várias vezes, na Academia Superior de Belas Artes, no Curso Superior de Letras e na Escola de Arte Dramática, para logo de seguida desistir. No entanto, estreou-se como actor no Teatro Garrett e no Teatro Thalia, no Costa do Castelo. Bordalo Pinheiro começou a fazer caricatura por brincadeira e foi a partir do êxito alcançado pel’”O Dente da Baronesa” (1870), tratando-se de uma folha de propaganda a uma comédia em três actos de Teixeira de Vasconcelos, que se estreou para o humorismo gráfico. Aí “comecei a sentir um formigueiro nas mãos e vai pus-me a fazer caricaturas”, pois o propósito das “caricaturas é estragar o estuque de cada um com protesto do senhorio”. O “Zé Povinho” conseguiu projectar a imagem do povo português de uma forma singela, mas, ao mesmo tempo, genial, atribuindo um rosto ao país, uma vez que o mesmo “Zé Povinho” é ainda hoje utilizado por diversos caricaturistas para revelar de uma forma humorística os podres da sociedade. Como ceramista, chefiando o sector artístico da Fábrica da Faiança das Caldas da Rainha, em 1884, dedicou-se à produção de peças de estilo barroco e decorativas. Deste modo, a par das esculturas que modelou para as capelas do Buçaco, representando 52 figuras da Via Sacra, Bordalo apostou novamente na figura em cerâmica do “Zé Povinho” (em inúmeras atitudes), na “Maria Paciência”, na ama das Caldas, no Polícia, no Padre tomando rapé e no sacristão de incensório nas mãos, entre muitas. Como guardiães da sua memória existem actualmente o Museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa e a Casa Museu do Mestre, nas Caldas da Rainha. Horário de visitas à exposição Dias úteis, das 9.30 às 18 horas, na Galeria Municipal de Águeda.
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