Misericórdia de Anadia festeja 100 anos de história
A Santa Casa da Misericórdia de Anadia (SCMA) festejou o primeiro centenário no dia 8 de Dezembro. Foi repetido durante a sessão solene, que decorreu no Cine-Teatro Municipal de Anadia, ainda por inaugurar, que a instituição tem em muito contribuído para aumentar a qualidade de vida das populações, prestando neste momento respostas sociais a 460 utentes na totalidade. O presidente da Mesa da Assembleia Geral da SCMA, Lopo de Freitas, foi quem iniciou a cerimónia, falando da instituição e saudando todos os presentes. Seguiu-se Carlos Matos, provedor da SCMA, que começou por cumprimentar os dois ex-provedores - Belchior Barata Tovar (1979-1981) e Marílio Rodrigues (1982-1994) -, que por razões familiares não estiveram presentes. “Um século é um marco importante”, referiu Carlos Matos, que enumerou as mais importantes datas da instituição, recordando um pouco da história da SCMA, desde a sua fundação, passando pela doação do Hospital José Luciano de Castro e pela sua remodelação, até à acção da Misericórdia, na década de 80/90, que passou a ser dirigida aos equipamentos sociais. “A partir de 1995, quando tomámos posse, dissemos que os nossos esforços eram para manter em alta o funcionamento da instituição. Tentamos que os utentes se sintam em casa”, disse Carlos Matos, referindo que está em curso a ampliação e remodelação do Lar José Luciano de Castro, uma obra por administração directa. O provedor frisou que Osvaldo Martins, administrador do Grupo Pavigrés, é “um grande benfeitor, porque está a equipar a cozinha e copa do Complexo Social Seabra de Castro”. Além das valências da SCMA e dos 460 utentes, Carlos Matos fez ainda referência ao projecto CADI, no âmbito do Programa Escolhas. As parcerias com Centros Novas Oportunidades, para certificar competências no 9º e 12º anos a cerca de 100 formandos também fazem parte do trabalho desenvolvido. O provedor da SCMA explicou que só para custos com pessoal vai uma fatia de 60% do orçamento, apelando à ajuda da Segurança Social e da autarquia, através de subsídios, “porque com as obras sociais temos aliviado a Câmara de obrigações que lhe competem”, disse Carlos Matos, que prefere que a transferência de competências, das áreas sociais para as autarquias, não se concretize: “As Câmaras ainda não estão vocacionadas para o social”. O provedor lembrou que integrado nas comemorações do centenário da SCMA está também a publicação de um livro, escrito por Carlos Alegre e a edição de quatro selos, alusivos à família Luciano de Castro. O adjunto do Governador Civil de Aveiro, Fernando Mendonça, afirmou que este aniversário coloca a SCMA no rol das instituições mais antigas do distrito de Aveiro, lembrando que o Estado muito lhes deve, devido ao papel de relevância que assumem ao nível da intervenção social. Cooperação com autarquias Manuel Lemos, presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas, reconheceu que se a SCMA é necessária, “é importante reconhecer o dinamismo do provedor, que tem melhorado muito a instituição no decorrer do seu mandato. É necessário responder às necessidades, mas de forma eficaz e com qualidade”. O dirigente sublinhou que a história das Misericórdias é de cooperação com as autarquias. “A Câmara de Anadia tem intervenção sobre a comunidade do concelho, tal como a SCMA”, explicou, admitindo só haver problemas com a transferência de competências se não houver bom-senso, porque o objecto da sua actividade são as mesmas pessoas”. Já Celestino de Almeida, director do Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro, saudou e felicitou a instituição, dizendo que as respostas sociais “são a retaguarda da vida activa da sociedade”. O director garantiu a Carlos Matos ajuda, “no que for possível”, e afirmou que o concelho de Anadia tem das “melhores taxas de cobertura no distrito de Aveiro e se calhar até de todo o país”. Litério Marques, presidente da Câmara de Anadia, disse que não se iria preocupar com a transferência de competências, porque a “situação actual não recomenda isso”. O autarca lembrou também a entrega de um galardão à SCMA (no dia seguinte ao centenário, dia 9), como forma de reconhecimento. A cerimónia do centenário terminou com a apresentação do livro sobre os 100 anos da instituição, feita por Nuno Rosmaninho.
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